Googlar faz bem para o cérebro?
Controverso? Talvez... A começar pela divulgação da notícia, na semana passada. Pesquisa referente a realizar buscas na Internet, acabou associada ao ícone da área no momento.
De qualquer forma, a idéia é que vasculhar a grande rede, em busca de informações, proporciona atividade cerebral saudável, importante para pessoas na terceira idade.
Segundo o estudo, a atividade é até maior do que na leitura, fruto de uma utilização de mais áreas cognitivas, com maior estímulo e intensidade.
Um bom assunto para exposição da neurocientista Suzana Herculano-Houzel, do "O Cérebro Nosso de Cada Dia", livro e site homônimos, sobre os mecanismos de nossos computador biológico pessoal e as formas de sua boa manutenção, batizadas por ela de neuróbica.
Em princípio, lembro da "síndrome da calculadora". Na época do colégio, o pequeno e inofensivo equipamento era excomungado das atividades estudantis, com o pretexto de poder causar problemas no desenvolvimento. Não aprenderíamos a fazer contas...
O problema estava na calculadora? Ou na sua insensata e indiscriminada utilização? Adquirida comprovadamente a habilidade e o pleno entendimento, o bichinho bisavô do computador, apenas facilitaria e agilizaria o trabalho.
Buscar informações na Web segue o mesmo princípio. O acesso inadvertido, a qualquer tipo de informação, em qualquer fonte desconhecida, pode ser fruto de inconvenientes e desinformação. Conscientes das condições e apoiados em referências confiáveis, renderá frutos valiosos.
Quanto a exercitar a condição neurológica, tenho certas dúvidas. A agilidade compreensão e consolidação de diversas fontes certamente são exigidas. Já a memória, principalmente de longo prazo parece um tanto comprometida.
Fico com a sensação de que transferimo-la para as redes digitais. Para que lse embrar de algo, se basta uma pesquisa rápida para encontrarmos? E vai ficando mais difícil lembrar o nome do fulano que fez tal filme, o lugar onde compramos tal tipo de artigo, o melhor caminho para tal endereço...
Quem sabe seja a tendência natural de procurar concentração nas melhores habilidades, as mais importantes, relegando as mais rotineiras, automáticas ou repetitivas aos nossos instrumentos criados. Incomoda saber que não dominamos, nem possuímos, totalmente esse grande instrumento digital.
Controverso? Talvez... A começar pela divulgação da notícia, na semana passada. Pesquisa referente a realizar buscas na Internet, acabou associada ao ícone da área no momento.
De qualquer forma, a idéia é que vasculhar a grande rede, em busca de informações, proporciona atividade cerebral saudável, importante para pessoas na terceira idade.
Segundo o estudo, a atividade é até maior do que na leitura, fruto de uma utilização de mais áreas cognitivas, com maior estímulo e intensidade.
Um bom assunto para exposição da neurocientista Suzana Herculano-Houzel, do "O Cérebro Nosso de Cada Dia", livro e site homônimos, sobre os mecanismos de nossos computador biológico pessoal e as formas de sua boa manutenção, batizadas por ela de neuróbica.
Em princípio, lembro da "síndrome da calculadora". Na época do colégio, o pequeno e inofensivo equipamento era excomungado das atividades estudantis, com o pretexto de poder causar problemas no desenvolvimento. Não aprenderíamos a fazer contas...
O problema estava na calculadora? Ou na sua insensata e indiscriminada utilização? Adquirida comprovadamente a habilidade e o pleno entendimento, o bichinho bisavô do computador, apenas facilitaria e agilizaria o trabalho.
Buscar informações na Web segue o mesmo princípio. O acesso inadvertido, a qualquer tipo de informação, em qualquer fonte desconhecida, pode ser fruto de inconvenientes e desinformação. Conscientes das condições e apoiados em referências confiáveis, renderá frutos valiosos.
Quanto a exercitar a condição neurológica, tenho certas dúvidas. A agilidade compreensão e consolidação de diversas fontes certamente são exigidas. Já a memória, principalmente de longo prazo parece um tanto comprometida.
Fico com a sensação de que transferimo-la para as redes digitais. Para que lse embrar de algo, se basta uma pesquisa rápida para encontrarmos? E vai ficando mais difícil lembrar o nome do fulano que fez tal filme, o lugar onde compramos tal tipo de artigo, o melhor caminho para tal endereço...
Quem sabe seja a tendência natural de procurar concentração nas melhores habilidades, as mais importantes, relegando as mais rotineiras, automáticas ou repetitivas aos nossos instrumentos criados. Incomoda saber que não dominamos, nem possuímos, totalmente esse grande instrumento digital.
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