segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Vacina

Só uma picadinha não dói.

Isso quando não é conosco! Em tempos pós-natais, uma rotina marcante é o acompanhamento da vacinação da criança.

De suma importância, é inevitável o cumprimento do calendário. Um imenso rol de nomes e seqüências! Coleção de carimbos, numa sopa de letrinhas.

Quando eu era pequeno havia a Tríplice. Depois virou a Tetra. Minha filha recebeu a Penta. Eles devem acompanhar os títulos da Seleção Brasileira... :)

Apesar das mazelas de nosso país, se há um serviço, além dos Correios, que funciona muito bem é a vacinação em postos públicos.

Responsáveis pela erradicação de diversas doenças e pela eficiente proteção da população contra tantas outras, são um bem merecedor de zelo e utilização. Se não fossem eles, e suas gotinhas, ainda conviveríamos com a poliomielite e a coqueluche.

Infelizmente, há algumas vacinas não disponíveis. Nestes casos, só mesmo pagando em clínicas particulares de vacinação, se a pessoa tiver condições. Então vem a dúvida de sua necessidade, das tais extras. Mas qual pai, por qualquer dúvida que seja, se tiver condições financeiras, irá negligenciar um cuidado a mais?

De um jeito ou de outro, público ou particular, o choro é certeza. E vai piorando, pois vão aprendendo a rotina, o significado do lugar e o papel da responsável pela aplicação. Nem a gotinha se salva!

Também não é para menos. Descobri surpreso que as injeções atualmente são aplicadas na coxa, bem em cima da perninha e não mais no bumbum. A informação é que o acompanhamento estatístico mostrou ser uma via de administração mais eficiente. Vai saber...

A persistência em cumprir a tabela é apoiada na confiança da necessidade. É para o seu bem! Até agora tive a sorte de minha filha não apresentar nenhum sintoma adverso. De mais a mais, no futuro, como quase todos nós, ela nem vai lembrar como foi.

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