Belas e velhas magrelas, por onde andarão elas?
No caótico trânsito de São Paulo é incomum observarmos algum ciclista ousado em transporte. Salvo algum atleta corajoso, ou sem outra opção para treinar...
De brinquedo a transporte peculiar, sempre esteve presente em nosso meio. Quem nunca deu uma volta, mesmo naquela emprestada de um amigo?
Há lugares no mundo que se transformou em meio de locomoção primordial. Grande parte da população, sem maiores condições financeiras, transporta a vida em cima de suas duas rodas.
É bem comum em cidades do interior de São Paulo, ou no litoral paulista, encontrar uma considerável frota ocupando seu devido espaço. Muitos municípios destinam a devida atenção, se preocupando com a construção de ciclovias, fiscalização e educação dos motoristas.
Mais do que permitir "furar" o trânsito, ela proporciona outra relação com o caminho, com a rua, com o asfalto. Mais contemplativa, mais participativa, diria até com muito mais qualidade, nessa combinação perfeitamente integrada de homem e máquina.
As distâncias paulistanas são um tanto maiores, provavelmente dificultam seu uso para os longos trajetos que muitos de nós precisamos percorrer até o trabalho. Afinal, é meio difícil ter de chegar de paletó e suado, depois de mais de uma hora de pedaladas.
Já faz um bom tempo, utilizo minha companheira para trajetos no meu bairro, na ida a academia, por exemplo. Curto a paisagem, aprecio o vento no rosto e, de quebra, chego aquecido para treinar. De repente, poderia voltar para casa, afinal já me exercitei, não?
Nos últimos tempos, o Metrô tem colaborado para a retomada desse saudável companheirismo. Em determinados horários do final de semana, as magrelas são bem-vindas nos vagões, para ajudar a encurtar alguns espaços e dar um carona às nossas possantes.
Em parceria com a Porto Seguro, mês passado foram inaugurados os Bicicletários, nas dependências de algumas estações pela cidade. Lá podemos alugar uma bicicleta, facilmente, bastando apenas ter um cartão de crédito à mão, para facilitar o depósito em caução.
Dificilmente seremos uma Xangai no futuro, com sua folclórica profusão em duas rodas. Nem talvez haverá uma disputa aguerrida pela locação promovida pelo Metrô. Espero apenas que seja o suficiente para a iniciativa continuar. Uma forma mais humana e saudável de passear pela cidade.
No caótico trânsito de São Paulo é incomum observarmos algum ciclista ousado em transporte. Salvo algum atleta corajoso, ou sem outra opção para treinar...
De brinquedo a transporte peculiar, sempre esteve presente em nosso meio. Quem nunca deu uma volta, mesmo naquela emprestada de um amigo?
Há lugares no mundo que se transformou em meio de locomoção primordial. Grande parte da população, sem maiores condições financeiras, transporta a vida em cima de suas duas rodas.
É bem comum em cidades do interior de São Paulo, ou no litoral paulista, encontrar uma considerável frota ocupando seu devido espaço. Muitos municípios destinam a devida atenção, se preocupando com a construção de ciclovias, fiscalização e educação dos motoristas.
Mais do que permitir "furar" o trânsito, ela proporciona outra relação com o caminho, com a rua, com o asfalto. Mais contemplativa, mais participativa, diria até com muito mais qualidade, nessa combinação perfeitamente integrada de homem e máquina.
As distâncias paulistanas são um tanto maiores, provavelmente dificultam seu uso para os longos trajetos que muitos de nós precisamos percorrer até o trabalho. Afinal, é meio difícil ter de chegar de paletó e suado, depois de mais de uma hora de pedaladas.
Já faz um bom tempo, utilizo minha companheira para trajetos no meu bairro, na ida a academia, por exemplo. Curto a paisagem, aprecio o vento no rosto e, de quebra, chego aquecido para treinar. De repente, poderia voltar para casa, afinal já me exercitei, não?
Nos últimos tempos, o Metrô tem colaborado para a retomada desse saudável companheirismo. Em determinados horários do final de semana, as magrelas são bem-vindas nos vagões, para ajudar a encurtar alguns espaços e dar um carona às nossas possantes.
Em parceria com a Porto Seguro, mês passado foram inaugurados os Bicicletários, nas dependências de algumas estações pela cidade. Lá podemos alugar uma bicicleta, facilmente, bastando apenas ter um cartão de crédito à mão, para facilitar o depósito em caução.
Dificilmente seremos uma Xangai no futuro, com sua folclórica profusão em duas rodas. Nem talvez haverá uma disputa aguerrida pela locação promovida pelo Metrô. Espero apenas que seja o suficiente para a iniciativa continuar. Uma forma mais humana e saudável de passear pela cidade.
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