Salve, mestre!
Talvez devêssemos gritar: "Salvem os mestres"! Há mais de um ano eu refletia, em meio a essas linhas, sobre a valorização dos professores em nossa sociedade.
No dia celebrado em sua homenagem, a sensação é de pouco mudança. Algumas conversas com crianças, outras com universitários, nos últimos tempos, mostram um cenário desolador...
"Escolinhas" difundidas por toda parte, certamente deixam a margem os mais bem vocacionados lecionadores de nosso meio.
Nos anos 60, em "Ao Mestre com Carinho", Sidney Poitier encarnou o tal mestre, a enfrentar as agruras de seu tempo e sua sociedade.
O tempo passou, os contextos são diferentes, mas o drama do educador só se acentua, pelo mais diversos motivos. Estaremos fadados a um fim inglório de ausência de alguém a admirar?
Na quinta série (será que ainda é assim?), minha professora de História nos acompanhava com maestria pelo corredores do acontecimentos da humanidade. Impossível esquecer os Etruscos e Bretões, Hunos e outros bárbaros, num desenrolar fascinante de acontecimentos.
Como negligenciar, em meio ao Bacharelado em Física, as belas pinturas apresentadas pelo professor de Física Matemática? Enroscados em imensas equações diferenciais, o guia estava sempre presente, a nos ensinar a aprender!
Lá pelas tantas, no primórdios do bacharelado em Ciência da Computação, lembro a luz daquele que ensinava Língua Portuguesa, sem precisar falar de gramática ou sintaxe diretamente. Vivíamos o idioma através de envolventes redações.
Minha tia (e madrinha) foi professora primária por toda vida. Professora rural, trabalhava nas escolinhas do interior, de sua cidade, sendo a dedicada "fessora". Doação de uma vida na educação de classes mistas, com diversas matérias e idades, muita dificuldade, mas imenso amor ao ensino. Uma multi-professora!
Devem existir outros por aí. Precisam ser encontrados e resgatados. Ser regra e não exceção. Sem mestres, não há discípulos. Sem discípulos, sem futuros mestres. Resta o nó na garganta, do grito de apelo: Socorro! Salvem-nos!
Hoje é dia de celebração. Vale deixar os assuntos espinhosos para perseguir nos restantes 364 dias. Com sincero carinho, aos mestres eternamente presentes em minha vida, deixo um enternecido "Muito Obrigado"!
Talvez devêssemos gritar: "Salvem os mestres"! Há mais de um ano eu refletia, em meio a essas linhas, sobre a valorização dos professores em nossa sociedade.
No dia celebrado em sua homenagem, a sensação é de pouco mudança. Algumas conversas com crianças, outras com universitários, nos últimos tempos, mostram um cenário desolador...
"Escolinhas" difundidas por toda parte, certamente deixam a margem os mais bem vocacionados lecionadores de nosso meio.
Nos anos 60, em "Ao Mestre com Carinho", Sidney Poitier encarnou o tal mestre, a enfrentar as agruras de seu tempo e sua sociedade.
O tempo passou, os contextos são diferentes, mas o drama do educador só se acentua, pelo mais diversos motivos. Estaremos fadados a um fim inglório de ausência de alguém a admirar?
Na quinta série (será que ainda é assim?), minha professora de História nos acompanhava com maestria pelo corredores do acontecimentos da humanidade. Impossível esquecer os Etruscos e Bretões, Hunos e outros bárbaros, num desenrolar fascinante de acontecimentos.
Como negligenciar, em meio ao Bacharelado em Física, as belas pinturas apresentadas pelo professor de Física Matemática? Enroscados em imensas equações diferenciais, o guia estava sempre presente, a nos ensinar a aprender!
Lá pelas tantas, no primórdios do bacharelado em Ciência da Computação, lembro a luz daquele que ensinava Língua Portuguesa, sem precisar falar de gramática ou sintaxe diretamente. Vivíamos o idioma através de envolventes redações.
Minha tia (e madrinha) foi professora primária por toda vida. Professora rural, trabalhava nas escolinhas do interior, de sua cidade, sendo a dedicada "fessora". Doação de uma vida na educação de classes mistas, com diversas matérias e idades, muita dificuldade, mas imenso amor ao ensino. Uma multi-professora!
Devem existir outros por aí. Precisam ser encontrados e resgatados. Ser regra e não exceção. Sem mestres, não há discípulos. Sem discípulos, sem futuros mestres. Resta o nó na garganta, do grito de apelo: Socorro! Salvem-nos!
Hoje é dia de celebração. Vale deixar os assuntos espinhosos para perseguir nos restantes 364 dias. Com sincero carinho, aos mestres eternamente presentes em minha vida, deixo um enternecido "Muito Obrigado"!
Nenhum comentário:
Postar um comentário