Nossas tecnologias evoluem tão freneticamente que nem nossos maiores visionários compreendem plenamente suas visões.
Murray Leinster escreveu um conto chamado "Uma Lógica Chamada Joe", em 1946. Em sua história, ele descrevia aparelhos batizados de "lógicas", num futuro em que qualquer família os possuía e dos quais dependiam enormemente.
Uma analogia possível é com nossos atuais computadores pessoais. Naquela época, de computadores caríssimos e gigantescos, apenas governos ou grandes corporações poderiam pensar em utilizá-los. Leinster anteviu seu uso pessoal.
Isaac Asimov coletou esta história para seu "Histórias de Robôs", em 1984. Para esse volume batizado de "As Máquinas Pensam", o grande autor identificou essa peculiaridade, da primeira história a ilustrar os computadores atuais.
Porém, o enredo do conto alcança uma distância bem maior. Nele a tal "lógica", no comprimento de sua função, transgride uma série de regras para melhor atender aos humanos. Provoca uma revolução na vida das pessoas graças ao acesso a informações que detém.
Essa revolução é permitida pela extrema conexão entre todas as "lógicas" e o imenso acervo de dados coletados na história da humanidade. Podemos pensar diretamente na Internet, com todas as suas conexões e serviços de informação.
Indo além, a coletânea organizada pela "lógica" chamada Joe pode ser comparada ao Google, com todos os seus serviços e estatísticas de acesso e comportamento. Ele se torna "o senhor de todas as respostas", como no caso dos acontecimentos da história de 46.
Nem Leinster, nem Asimov, puderam imaginar o quanto se concretizariam seus sonhos, ou ao menos de que forma. As tecnologias naquela ocasião estavam em estágios bem distintos dos atuais. A matéria de nossos sonhos são nossas experiências diárias, ainda que apresentadas por caminhos entendidos apenas pelo nosso cérebro.
O futuro não está escrito. Será escrito, mas então será passado. Nem mesmo nós, do futuro século XXI, temos condições de prever alguma coisa, apenas nos deliciar com a apreciação das antigas previsões!
Murray Leinster escreveu um conto chamado "Uma Lógica Chamada Joe", em 1946. Em sua história, ele descrevia aparelhos batizados de "lógicas", num futuro em que qualquer família os possuía e dos quais dependiam enormemente.
Uma analogia possível é com nossos atuais computadores pessoais. Naquela época, de computadores caríssimos e gigantescos, apenas governos ou grandes corporações poderiam pensar em utilizá-los. Leinster anteviu seu uso pessoal.
Isaac Asimov coletou esta história para seu "Histórias de Robôs", em 1984. Para esse volume batizado de "As Máquinas Pensam", o grande autor identificou essa peculiaridade, da primeira história a ilustrar os computadores atuais.
Porém, o enredo do conto alcança uma distância bem maior. Nele a tal "lógica", no comprimento de sua função, transgride uma série de regras para melhor atender aos humanos. Provoca uma revolução na vida das pessoas graças ao acesso a informações que detém.
Essa revolução é permitida pela extrema conexão entre todas as "lógicas" e o imenso acervo de dados coletados na história da humanidade. Podemos pensar diretamente na Internet, com todas as suas conexões e serviços de informação.
Indo além, a coletânea organizada pela "lógica" chamada Joe pode ser comparada ao Google, com todos os seus serviços e estatísticas de acesso e comportamento. Ele se torna "o senhor de todas as respostas", como no caso dos acontecimentos da história de 46.
Nem Leinster, nem Asimov, puderam imaginar o quanto se concretizariam seus sonhos, ou ao menos de que forma. As tecnologias naquela ocasião estavam em estágios bem distintos dos atuais. A matéria de nossos sonhos são nossas experiências diárias, ainda que apresentadas por caminhos entendidos apenas pelo nosso cérebro.
O futuro não está escrito. Será escrito, mas então será passado. Nem mesmo nós, do futuro século XXI, temos condições de prever alguma coisa, apenas nos deliciar com a apreciação das antigas previsões!
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