segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Faroeste

Faroeste era o gênero preferido de meu pai.

Suas memórias vinham de tempos antigos, do cinema na infância, com as histórias de famosos caubóis e suas aventuras. O chamado bang-bang marcou seu imaginário e ele continuou a assistir até séries na TV.

Eu observava com interesse, mas não via tanta graça nos ilustres Bonanza, Laredo, James West, Laramie, dentre outros. O bacana era estar em companhia dele, curtindo aquelas histórias.

Ontem me peguei assistindo Star Trek (a série original). Mesmo com todo o seu desejo futurista, num fundo ela não difere muito de um bom western.

Diversos elementos do gênero comparecem: a disputa entre valentes, a luta contra o inimigo estrangeiro, a perseguição a um vilão extremamente mal-intencionado, a conquista de belas mulheres, a exploração de terras desconhecidas.

O visual é bem diferente. Os phasers têm muito mais funções, além de atirar. Suas "carruagens" são bem mais avançadas. A emoção da aventura continua igual, instigando nosso espírito desbravador, indo onde nenhum homem jamais esteve!

Assisti diversas vezes, diversos episódios, sem nem lembrar muitas vezes a ordem. Rever as aventuras é uma boa opção para momentos de ócio. É certo que existem outras séries, de tantos outros gêneros, também assistidas, mas esta tem um sabor especial.

Passou o tempo e as novas gerações da série mudaram bastante, principalmente na questão do comportamento das personagens, lhes dando um aspecto mais polido, mais politicamente correto.

Hoje são outros tempos, outros gostos, de certa forma transformados. A apresentação de ontem foi em excelente companhia, mas bate a saudade da boa companhia de meu pai. Espero ser um dia companhia tão boa para meus filhos...

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