"Ô abre alas, que eu quero passar...
Ô abre alas, que eu quero passar..."
É Carnaval! Desista de fugir, pois não há como se esconder do período carnavalesco. Somos invadidos pela TV, jornais, ruas, em todos os locais o assunto é ele.
Trazido pelos portugueses, provavelmente no século XVI, com o nome de Entrudo, permaneceu até nossos tempos com seu caráter dicotômico, entre a diversão e a grosseria.
Tenho saudades do meu tempo de infância. E lá vem mais saudosismo... Brincávamos na rua, com esguichos de água. Improvisávamos pequenos bailes em nossas casas, com músicas, marchinhas, dança entre amigos e muita brincadeira.
As famílias se reuniam e não podiam faltar fantasias, principalmente para as crianças. Um primo mais velho podia nos levar em uma matinê, bem movimentada, para sambarmos bastante e suarmos a camisa. De vez em quando, íamos a avenida do bairro, ver os desfiles de blocos da região, escutar e sentir a batida forte das baterias.
Em algumas noites, parávamos em frente a TV, para assistir um pouco dos grandes desfiles de escolas no Rio de Janeiro. Dias de folia, festa do povo, confraternização, êxtase e descanso. Um digno período sabático!
O Carnaval já não é bem assim, as coisas mudam, a vida muda. O povo nem sempre tem acesso, existem os abadás, os camarotes, os lugares de destaque nas escolas. Existem muitos interesses comerciais, muito dinheiro gerado pela festa, fazer o quê?
O espírito da festa é mais forte. Ainda temos comemorações muito populares no interior, em capitais do Nordeste, como Recife, mantendo a chama da brincadeira, da alegria, da cultura popular, tão bem representada por seus embaixadores, como Antônio Nóbrega.
Seguimos assim, na procura do equilíbrio, à procura do essencial, da verdadeira diversão e sempre entoando: "Ô abre alas..."
Ô abre alas, que eu quero passar..."
É Carnaval! Desista de fugir, pois não há como se esconder do período carnavalesco. Somos invadidos pela TV, jornais, ruas, em todos os locais o assunto é ele.
Trazido pelos portugueses, provavelmente no século XVI, com o nome de Entrudo, permaneceu até nossos tempos com seu caráter dicotômico, entre a diversão e a grosseria.
Tenho saudades do meu tempo de infância. E lá vem mais saudosismo... Brincávamos na rua, com esguichos de água. Improvisávamos pequenos bailes em nossas casas, com músicas, marchinhas, dança entre amigos e muita brincadeira.
As famílias se reuniam e não podiam faltar fantasias, principalmente para as crianças. Um primo mais velho podia nos levar em uma matinê, bem movimentada, para sambarmos bastante e suarmos a camisa. De vez em quando, íamos a avenida do bairro, ver os desfiles de blocos da região, escutar e sentir a batida forte das baterias.
Em algumas noites, parávamos em frente a TV, para assistir um pouco dos grandes desfiles de escolas no Rio de Janeiro. Dias de folia, festa do povo, confraternização, êxtase e descanso. Um digno período sabático!
O Carnaval já não é bem assim, as coisas mudam, a vida muda. O povo nem sempre tem acesso, existem os abadás, os camarotes, os lugares de destaque nas escolas. Existem muitos interesses comerciais, muito dinheiro gerado pela festa, fazer o quê?
O espírito da festa é mais forte. Ainda temos comemorações muito populares no interior, em capitais do Nordeste, como Recife, mantendo a chama da brincadeira, da alegria, da cultura popular, tão bem representada por seus embaixadores, como Antônio Nóbrega.
Seguimos assim, na procura do equilíbrio, à procura do essencial, da verdadeira diversão e sempre entoando: "Ô abre alas..."
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