Receitas servem apenas para preparos culinários?
A ciência acredita há muito tempo em um potencial muito maior para receitas, pelo menos no âmbito da estrutura molecular da vida.
Após a identificação do DNA, nos anos 50, um vasto número de aplicações foram vislumbradas e a busca por uma melhor compreensão desta estrutura começou.
Além de um prêmio Nobel, as novas idéias referentes ao assunto levantaram novas questões. Resumimo-nos a um bem definido rol de características? Somos resultado apenas de uma complexa combinação de proteínas?
Em 1991, foi dada a largada para um grande passo no caminho do desvendar de mais este grande mistério, com o lançamento do Projeto Genoma Humano. O trabalho de uma década levou ao mapeamento completo de nosso genoma, com importante colaboração brasileira.
Muitos resultados práticos foram obtidos, desde análises comparativas para identificação de paternidade até o levantamento da evolução de nossa espécie. Sabemos atualmente que dois seres humanos diferem em apenas 0,1% genomicamente.
Diferenças tão pequenas, em combinações de apenas 4 proteínas, são capazes de gerar a maravilhosa diversidade da espécie humana.
Uma grande promessa da teoria dos genes é a terapia genômica. Através da análise de nossa DNA seria possível definir terapias preventivas para determinadas doenças, remédios mais específicos e efetivos para cada pessoa.
James Watson e Craig Venter já tiveram seus códigos genéticos seqüenciados e publicados no ano passado. O trabalho sobre os dados dos dois cientistas é o embrião da nova empreitada codificadora.
A iniciativa mais recente é o Projeto 1000 Genomas que pretende seqüenciar o genoma de 1000 indivíduos, ao redor do planeta, até o ano de 2011. Através de suas diferenças, os tais 0,1%, talvez seja possível compreender melhor seus efeitos na manifestação de doenças e fenótipos.
Continuamos na busca de nosso auto-entendimento. Procurar compreender nossa receita talvez seja um pouco mecanicista demais. Somos mais do que uma mistura química. Somos suficientemente complexos para a busca ser longa e a receita mais ainda...
A ciência acredita há muito tempo em um potencial muito maior para receitas, pelo menos no âmbito da estrutura molecular da vida.
Após a identificação do DNA, nos anos 50, um vasto número de aplicações foram vislumbradas e a busca por uma melhor compreensão desta estrutura começou.
Além de um prêmio Nobel, as novas idéias referentes ao assunto levantaram novas questões. Resumimo-nos a um bem definido rol de características? Somos resultado apenas de uma complexa combinação de proteínas?
Em 1991, foi dada a largada para um grande passo no caminho do desvendar de mais este grande mistério, com o lançamento do Projeto Genoma Humano. O trabalho de uma década levou ao mapeamento completo de nosso genoma, com importante colaboração brasileira.
Muitos resultados práticos foram obtidos, desde análises comparativas para identificação de paternidade até o levantamento da evolução de nossa espécie. Sabemos atualmente que dois seres humanos diferem em apenas 0,1% genomicamente.
Diferenças tão pequenas, em combinações de apenas 4 proteínas, são capazes de gerar a maravilhosa diversidade da espécie humana.
Uma grande promessa da teoria dos genes é a terapia genômica. Através da análise de nossa DNA seria possível definir terapias preventivas para determinadas doenças, remédios mais específicos e efetivos para cada pessoa.
James Watson e Craig Venter já tiveram seus códigos genéticos seqüenciados e publicados no ano passado. O trabalho sobre os dados dos dois cientistas é o embrião da nova empreitada codificadora.
A iniciativa mais recente é o Projeto 1000 Genomas que pretende seqüenciar o genoma de 1000 indivíduos, ao redor do planeta, até o ano de 2011. Através de suas diferenças, os tais 0,1%, talvez seja possível compreender melhor seus efeitos na manifestação de doenças e fenótipos.
Continuamos na busca de nosso auto-entendimento. Procurar compreender nossa receita talvez seja um pouco mecanicista demais. Somos mais do que uma mistura química. Somos suficientemente complexos para a busca ser longa e a receita mais ainda...
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