"Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus..."
A mensagem na montanha, proferida a tanto tempo, nos guarda um desafio de compreensão e de vida. Entender quais são os valores importantes é uma tarefa árdua, não aqueles eleitos pela nossa sociedade, mas os eleitos pela Vida.
Nossa realidade contemporânea elege valores bem diferentes, propondo um novo discurso de bem-aventuranças. Algo mais ou menos assim:
Bem-aventurados os participantes do Big Brother, pois poderão ganhar R$ 1 milhão reais.
Bem-aventuradas as celebridades, pois elas têm acesso a qualquer coisa no mundo.
Bem-aventurados os políticos, pois podem através de seu cargo 'arrumar sua vida'.
Bem-aventurados os empresários espertos, pois sempre conseguem se dar bem.
Bem-aventurados os valentões, pois ninguém se mete com eles.
Bem-aventurados os com bons advogados, pois conseguem boas brechas como solução.
Em um mundo individualista e consumista esses são os nossos despojos. Restam cacos da nobreza humana, transformada em recursos por uma satisfação pessoal e sem futuro, um encher-se de vazio, uma construção de castelos de areia, a aguardar as próximas ondas para os levarem.
A escolha pode ser pessoal, mas o prêmio é comum, do grupo todo, não há escapatória. O que fazemos, como agimos, fazemos para todos, sempre. A espécie humana é grandiosa em suas individualidades, que são insignificantes individualmente.
Grandes conquistas são conseguidas com o apoio dos outros, mesmo quando não percebemos conscientemente. É uma grande rede, uma trama de vidas, conectada e intricada. Nossa evolução ocorreu e ocorre assim.
Qual discurso preferimos? Quais bem-aventuranças escolhemos? É difícil distinguir entre as opções?
A mensagem na montanha, proferida a tanto tempo, nos guarda um desafio de compreensão e de vida. Entender quais são os valores importantes é uma tarefa árdua, não aqueles eleitos pela nossa sociedade, mas os eleitos pela Vida.
Nossa realidade contemporânea elege valores bem diferentes, propondo um novo discurso de bem-aventuranças. Algo mais ou menos assim:
Bem-aventurados os participantes do Big Brother, pois poderão ganhar R$ 1 milhão reais.
Bem-aventuradas as celebridades, pois elas têm acesso a qualquer coisa no mundo.
Bem-aventurados os políticos, pois podem através de seu cargo 'arrumar sua vida'.
Bem-aventurados os empresários espertos, pois sempre conseguem se dar bem.
Bem-aventurados os valentões, pois ninguém se mete com eles.
Bem-aventurados os com bons advogados, pois conseguem boas brechas como solução.
Em um mundo individualista e consumista esses são os nossos despojos. Restam cacos da nobreza humana, transformada em recursos por uma satisfação pessoal e sem futuro, um encher-se de vazio, uma construção de castelos de areia, a aguardar as próximas ondas para os levarem.
A escolha pode ser pessoal, mas o prêmio é comum, do grupo todo, não há escapatória. O que fazemos, como agimos, fazemos para todos, sempre. A espécie humana é grandiosa em suas individualidades, que são insignificantes individualmente.
Grandes conquistas são conseguidas com o apoio dos outros, mesmo quando não percebemos conscientemente. É uma grande rede, uma trama de vidas, conectada e intricada. Nossa evolução ocorreu e ocorre assim.
Qual discurso preferimos? Quais bem-aventuranças escolhemos? É difícil distinguir entre as opções?
Um comentário:
Lindo texto, Evandro; e também muito real. Oxalá isso mude um dia. Temos que ter esperança sempre.
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