Azar acontece até no espaço.
A famosa Lei de Murphy não escolhe hora, nem lugar, está comprovado! Terça-feira desta semana, dois satélites artificiais colidiram, em órbita.
Nem a data deu sorte... O evento poderia ter ocorrido ontem, sexta-feira 13, dia estigmatizado em muitas culturas, mas seria muito preciso para a fatídica lei.
Se o espaço fosse pequeno, exíguo, até acreditaríamos de cara. O que não falta lá em cima é espaço! Tudo bem que o lixo abunda por aquelas bandas, alguns milhares de objetos, mas mesmo assim é muita coincidência.
Em tempos de humores estremecidos, adivinhem ainda qual a nacionalidade dos ditos cujos: um russo e um americano. Parece provocação da época da Guerra Fria.
Porém a Lei de Murphy é sábia. Se fosse a vinte e poucos anos atrás, mesmo que os dois lados quisessem, jamais conseguiram provocar a colisão de seus artefatos. A própria lei realizaria todos os esforços para impedir.
Os dois trambolhos, um pesava 500 kg e o outro cerca de 1 tonelada, devem ter gerado uma tremenda chuva de pequenos pedaços. Ou viraram mais lixo pulverizado naquela região, ou terminaram seus dias como uma bela coleção de estrelas cadentes, ao se queimarem na entrada da atmosfera.
Já acharam um culpado: algum operador negligente russo. Isso porque o satélite russo estava desativado e deveria ter encerrado carreira incinerado na re-entrada, como o destino de qualquer outro na mesma situação, segundo o código de conduta acertado entre os países detentores de tal tecnologia.
Reavivamos um dos nossos maiores temores. Não, não me refiro à guerra em escala global. O temor é quanto a colisão de algum objeto espacial com nosso planeta. Tal fenômeno causaria estragos severos no ambiente terrestre, como deve ter ocorrido no período da extinção dos dinossauros.
Ao menos assim o programa Orbital Debris, da NASA, se faz valer. Ele rastreia qualquer objeto com mais que 10 centímetros orbitando a Terra. Há também os projetos e missões, como o Deep Impact, para estudar e nos proteger de grandes objetos cósmicos em rota de colisão com nossa casa. Ganharam credibilidade.
É primeira vez que um fenômeno destes aconteceu. Esperamos que a baixa probabilidade deixe outros à beira da impossibilidade. Possuo pouca habilidade para astro de filme do tipo Armageddon. Nem sempre lembramos disso, mas o planeta água é a única moradia viável conhecida para a humanidade.
A famosa Lei de Murphy não escolhe hora, nem lugar, está comprovado! Terça-feira desta semana, dois satélites artificiais colidiram, em órbita.
Nem a data deu sorte... O evento poderia ter ocorrido ontem, sexta-feira 13, dia estigmatizado em muitas culturas, mas seria muito preciso para a fatídica lei.
Se o espaço fosse pequeno, exíguo, até acreditaríamos de cara. O que não falta lá em cima é espaço! Tudo bem que o lixo abunda por aquelas bandas, alguns milhares de objetos, mas mesmo assim é muita coincidência.
Em tempos de humores estremecidos, adivinhem ainda qual a nacionalidade dos ditos cujos: um russo e um americano. Parece provocação da época da Guerra Fria.
Porém a Lei de Murphy é sábia. Se fosse a vinte e poucos anos atrás, mesmo que os dois lados quisessem, jamais conseguiram provocar a colisão de seus artefatos. A própria lei realizaria todos os esforços para impedir.
Os dois trambolhos, um pesava 500 kg e o outro cerca de 1 tonelada, devem ter gerado uma tremenda chuva de pequenos pedaços. Ou viraram mais lixo pulverizado naquela região, ou terminaram seus dias como uma bela coleção de estrelas cadentes, ao se queimarem na entrada da atmosfera.
Já acharam um culpado: algum operador negligente russo. Isso porque o satélite russo estava desativado e deveria ter encerrado carreira incinerado na re-entrada, como o destino de qualquer outro na mesma situação, segundo o código de conduta acertado entre os países detentores de tal tecnologia.
Reavivamos um dos nossos maiores temores. Não, não me refiro à guerra em escala global. O temor é quanto a colisão de algum objeto espacial com nosso planeta. Tal fenômeno causaria estragos severos no ambiente terrestre, como deve ter ocorrido no período da extinção dos dinossauros.
Ao menos assim o programa Orbital Debris, da NASA, se faz valer. Ele rastreia qualquer objeto com mais que 10 centímetros orbitando a Terra. Há também os projetos e missões, como o Deep Impact, para estudar e nos proteger de grandes objetos cósmicos em rota de colisão com nossa casa. Ganharam credibilidade.
É primeira vez que um fenômeno destes aconteceu. Esperamos que a baixa probabilidade deixe outros à beira da impossibilidade. Possuo pouca habilidade para astro de filme do tipo Armageddon. Nem sempre lembramos disso, mas o planeta água é a única moradia viável conhecida para a humanidade.
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