terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Dicas

Esqueça definitivamente, não há fórmula mágica.

Bem que gostaríamos de sua existência. Nos períodos pós-natais, ajudaria bastante alguma regra geral para lidar com o desenrolar natural das infantilidades.

Conselho dos mais velhos, grande valia. A experiência de quem já viveu e pode se angustiar, na preocupação do melhor fazer, merece atenção. Nem sempre são isentas de alguma tendenciosidade. Ah, avós...

Dicas do pediatra também colaboram bastante, com um certo caráter científico. Como se o desenvolvimento infantil pudesse ser regrado, medido, dimensionado...

O vamos-ver chega na hora do choro, ou do dormir. Sinais quase indecifráveis, traduzidos somente depois de muita observação, cotidiano, carinho e ternura.

Ótima pedida vem com a troca de experiências, entre pais de mesma época, mesma etapa. Saber que o seu padece dos mesmos momentos de mau-humor e indisposição dos de outros, traz o alívio de que não está tudo errado. Podemos estar até no reino do bem comum.

Esses dias, sem grandes pretensões, comprei dois livros sobre os cuidados com os pequenos. Verdadeiras pechinchas (por menos de R$ 5,00), mas que se revelaram grandes achados. "Na hora de dormir" e "Na hora do choro", são dois títulos de uma coleção de quatro, que reúne dicas de pais de bebês.

A autora Michelle Kennedy frisa bem ausência de solução geral. Com ainda o "Na hora de comer" e o "Na hora de chilique", ela apresenta experiências suas e de muitos conhecidos, mostrando a infinidade de possibilidades para as mais diversas situações no contexto.

Cada volume contém 99 dicas, num tom muito bem-humorado, sobre como agir nos momentos mais intrincados. Envolvidos na situação, nem sempre percebemos a simplicidade do universo pueril. Removido o véu, nos espantamos com nossa falta de percepção.

Verdade seja dita, muito mais falta de experiência e uma boa dose de insegurança. Consequências da enorme responsabilidade de cuidar de uma vida, frágil e indefesa, com apenas um porto-seguro no mundo: você e sua(eu) companheira(o).

Mesmo sem um algoritmo universal, quem sabe poderíamos dizer genericamente que o principal é calma e confiança. Calma para compreender as singelas necessidades daquela pessoinha, com tão pouco a pedir. Confiança para ter certeza que seu amor é a melhor resposta do mundo!

Nenhum comentário: