domingo, 8 de julho de 2007

As manifestações de devoção religiosa durante a visita do Papa Bento XVI denotam a fervorosa fé presente em nosso povo.

Alguns podem considerar alienação, outros fanatismo, mas as imagens mostradas durante a visita, apesar da narração realizada pela TV, com certos ares de 'mega show', mostram pessoas sinceras e envolvidas em sua crença.

Naquela fé as pessoas se apresentam humildes e prontas a responder o chamado de algo além de seu entendimento. Em muitos casos, se entregam pelo bem comum e expressam sua entrega através da própria religião.

A religião religa ao sagrado, à suprema essência da fonte de vida e, através de seus preceitos, procura guiar ao caminho da humanização. A pessoa humanizada é sagrada.

Na reconexão possibilitada pela religião, a família humana celebra os mais preciosos valores comunitários e essenciais para o encontro do homem com a própria existência.


Desde a visita do Papa, lá em maio, precisei desse tempo para refletir, para absorver esse momento vivido por todos nós, católicos ou não, com certa serenidade, sem o impacto da emoção, do envolvimento.

Hoje tenho a certeza de que, mais do que nunca, o ser humano precisa desse reencontro, dessa reconexão com a vida e com o outro.

Nenhum comentário: