Longe dos olhos, muito perto do nariz.
É inevitável. Dia de chuva, enxurrada nas ruas e sacos de lixo boiando na água. E lá se vão, a entupir bueiros, espalhar detritos, se fazer notar aos desatentos.
Em tempos antigos, quando vivíamos em tribos, sabíamos muito bem da influência de nossas sobras e restos. Lidar com o lixo era tarefa conhecida desde o berço.
Nas grandes cidades nos descolamos do real. Embalamos nosso refugo, em sacos assépticos e lindos e colocamos na calçada para o lixeiro levar. Pronto. Tudo resolvido!
Alto lá, cara pálida. Essa é a versão do conto de fadas. Infelizmente, a mais presente nas cabecinhas habitantes dos imensos espaços urbanos.
As coisas simplesmente não somem. Levam algum tempo para se degradar, se decompor e, quando possível, retornar ao meio ambiente. Porém, não há natureza que de conta dos enormes volumes produzidos por populações de dezenas de milhões de humanos.
Então tiramos da vista. Mandamos para aterros sanitários, normalmente na periferia da cidade, para, esquecido, um dia se consumir. Relevo artificial criado daquilo que desprezamos, sobramos ou desperdiçamos. Sina incontrolável de processar.
Por vezes, a realidade bate à nossa porta. Vem nos tirar do sono idílico para chamar à luz da responsabilidade. De acordo com reportagem da revista Época, de duas semanas atrás, os lixões (aterros sanitários) de São Paulo estarão totalmente esgotados daqui a dois anos!
É isso mesmo... Vão abrir o bico. Estão no seu limite de armazenamento e precisarão ser fechados. O que fazer então? Alice no país das porcarias prontamente responderá: criamos novos! Tsc, tsc, tsc... E eu pergunto: até quando?
Nem precisamos lembrar da importância da reciclagem. Ou talvez precisemos, sim. Grande parte de nosso lixo em vala comum, indigente, é material nobre, pleno de reaproveitamento. Só que seu potencial fica perdido, sufocado pelo metano dos colegas orgânicos.
Por outro lado, a questão mais premente é o uso consciente. O descarte é apenas o curso final, a consequência do cotidiano. Vemos muito desperdício, consumo excessivo, escolhas erradas, que só culminam nos edifícios (nada edificantes) empilhados de massa pútrida e fétida. Se antes, usarmos adequadamente, comedidamente, quem sabe produzimos menos e descartamos melhor.
É inevitável. Dia de chuva, enxurrada nas ruas e sacos de lixo boiando na água. E lá se vão, a entupir bueiros, espalhar detritos, se fazer notar aos desatentos.
Em tempos antigos, quando vivíamos em tribos, sabíamos muito bem da influência de nossas sobras e restos. Lidar com o lixo era tarefa conhecida desde o berço.
Nas grandes cidades nos descolamos do real. Embalamos nosso refugo, em sacos assépticos e lindos e colocamos na calçada para o lixeiro levar. Pronto. Tudo resolvido!
Alto lá, cara pálida. Essa é a versão do conto de fadas. Infelizmente, a mais presente nas cabecinhas habitantes dos imensos espaços urbanos.
As coisas simplesmente não somem. Levam algum tempo para se degradar, se decompor e, quando possível, retornar ao meio ambiente. Porém, não há natureza que de conta dos enormes volumes produzidos por populações de dezenas de milhões de humanos.
Então tiramos da vista. Mandamos para aterros sanitários, normalmente na periferia da cidade, para, esquecido, um dia se consumir. Relevo artificial criado daquilo que desprezamos, sobramos ou desperdiçamos. Sina incontrolável de processar.
Por vezes, a realidade bate à nossa porta. Vem nos tirar do sono idílico para chamar à luz da responsabilidade. De acordo com reportagem da revista Época, de duas semanas atrás, os lixões (aterros sanitários) de São Paulo estarão totalmente esgotados daqui a dois anos!
É isso mesmo... Vão abrir o bico. Estão no seu limite de armazenamento e precisarão ser fechados. O que fazer então? Alice no país das porcarias prontamente responderá: criamos novos! Tsc, tsc, tsc... E eu pergunto: até quando?
Nem precisamos lembrar da importância da reciclagem. Ou talvez precisemos, sim. Grande parte de nosso lixo em vala comum, indigente, é material nobre, pleno de reaproveitamento. Só que seu potencial fica perdido, sufocado pelo metano dos colegas orgânicos.
Por outro lado, a questão mais premente é o uso consciente. O descarte é apenas o curso final, a consequência do cotidiano. Vemos muito desperdício, consumo excessivo, escolhas erradas, que só culminam nos edifícios (nada edificantes) empilhados de massa pútrida e fétida. Se antes, usarmos adequadamente, comedidamente, quem sabe produzimos menos e descartamos melhor.
3 comentários:
3R lindão, Reduzir, Reusar, Repensar.
Pois é...
3Rs mesmo!
Assunto recorrente em outros posts.
http://spsoul.blogspot.com/search?q=3rs
Uma ótima solução é o Minhocasa.
Vc passa a ter como animal de estimação as minhoquinhas e elas se alimentam do lixo orgânico.
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