Cronômetro, feitor dos tempos modernos.
Houve uma época em que a medida do tempo era determinada apenas pelos elementos da natureza. Dias e noites marcavam o compasso da vida.
No máximo, conseguíamos acompanhar o movimento do rei dos céus, com seus passos muito bem determinados e conhecidos. Assim comandava os eventos e a vida.
Inventado o relógio, dividimos e controlamos o tempo, de certa forma de um jeito artificial. Escolhemos uma abordagem que nos parecia natural.
Ainda assim, os relógios eram possuídos e controlados por poucos. Grandes igrejas, mosteiros e outros senhores da sociedade daquele momento.
Os relógios menores, como os de bolso, democratizaram o acesso ao tempo. Portáteis, permitiram que acompanhássemos o transcorrer das horas onde quer que estejamos. Passamos a carregar o tempo no bolso.
Mais práticos, os relógios de pulso modernizaram e tornaram prática a visualização das horas. Possibilitaram desenvolver outras atividades, da corrida ao trabalho cotidiano, praticamente grudando os ponteiros em nosso corpo. Viramos mostradores ambulantes.
Controvérsias à parte, a popularização de tal modelo de relógio é atribuída a um grande brasileiro: Santos Dumont. Compreensível a adoção por alguém tão atento às tendências da modernidade e às necessidades das condições de um aviador no exercício da função.
Apesar de todos os benefícios, o desenvolvimento do instrumento permitiu também a dosagem e cobrança do tempo. Na sua versão "recortadora de momentos", o cronômetro fatiou milimetricamente o transcorrer do rio das horas.
Cobrança pelo dispêndio de tempo ou pelas previsões de término de algum trabalho, terminamos escravizados pelo correr das pequenas hastes de metal. Como o antigo feitor dos navios, tambor em punho a ritmar os remadores, o novo senhor ressoa em nosso inconsciente exigindo que acompanhemos seu ritmo.
Houve uma época em que a medida do tempo era determinada apenas pelos elementos da natureza. Dias e noites marcavam o compasso da vida.
No máximo, conseguíamos acompanhar o movimento do rei dos céus, com seus passos muito bem determinados e conhecidos. Assim comandava os eventos e a vida.
Inventado o relógio, dividimos e controlamos o tempo, de certa forma de um jeito artificial. Escolhemos uma abordagem que nos parecia natural.
Ainda assim, os relógios eram possuídos e controlados por poucos. Grandes igrejas, mosteiros e outros senhores da sociedade daquele momento.
Os relógios menores, como os de bolso, democratizaram o acesso ao tempo. Portáteis, permitiram que acompanhássemos o transcorrer das horas onde quer que estejamos. Passamos a carregar o tempo no bolso.
Mais práticos, os relógios de pulso modernizaram e tornaram prática a visualização das horas. Possibilitaram desenvolver outras atividades, da corrida ao trabalho cotidiano, praticamente grudando os ponteiros em nosso corpo. Viramos mostradores ambulantes.
Controvérsias à parte, a popularização de tal modelo de relógio é atribuída a um grande brasileiro: Santos Dumont. Compreensível a adoção por alguém tão atento às tendências da modernidade e às necessidades das condições de um aviador no exercício da função.
Apesar de todos os benefícios, o desenvolvimento do instrumento permitiu também a dosagem e cobrança do tempo. Na sua versão "recortadora de momentos", o cronômetro fatiou milimetricamente o transcorrer do rio das horas.
Cobrança pelo dispêndio de tempo ou pelas previsões de término de algum trabalho, terminamos escravizados pelo correr das pequenas hastes de metal. Como o antigo feitor dos navios, tambor em punho a ritmar os remadores, o novo senhor ressoa em nosso inconsciente exigindo que acompanhemos seu ritmo.
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