Água, fonte da vida.
Pelo andar da carruagem, em breve, poderá ser fonte de muitas outras coisas. Escassa e maltratada, o insumo básico da vida tem se valorizado consideravelmente.
Tanto valor associado que existem fundos de água (water funds) pelo mundo! São fundos de investimento que esperam obter vantagens na preservação de fontes de água saudáveis.
Um artigo da The Natural Conservancy, trata sobre fundos criados na América do Sul, região de abundante natureza preservada. Compara a água ao petróleo (ouro negro) e o açúcar (ouro branco). Será ela o novo ouro?
Na Suíça, o banco Pictet oferece os "Water Funds". Gerenciam um montante de 1.6 bilhão de euros! Apresentam como vantagem a alta liquidez do mercado, alto grau de atividade, baixa volatilidade, dentre outras.
Áreas relacionadas à água, nas mais diversos frontes (e fontes), serão beneficiadas. O dinheiro é destinado a investimento em projetos de manutenção de fontes e mananciais, preservação ambiental, tecnologia e produção de recursos hídricos.
Fico um pouco em dúvida de quais os retornos esperados... Haverá algum controle deste bem comum por poucas pessoas? Estamos vendo o agravamento da falta de acesso a comida e água, já existente em nosso planeta? Mais uma vez o poder econômico mostra sua cara...
Vivemos uma situação com lógicas um tanto distorcidas... Como exemplo, os investimentos de crédito de carbono. Se sou incapaz de deixar de poluir, posso comprar "créditos" de quem o faz para "neutralizar" minhas emissões. Agora invisto em água saudável, para garantir o fornecimento futuro desta, pagando por ela indiretamente...
Seguindo esse rumo, dentro de alguns anos veremos o surgimento da OPEA (Organização dos Países Exportadores de Água), similar a OPEP. Bastará um embargo para deflagrarmos a crise da água, como a crise do petróleo por volta dos anos 70.
Rico em recursos hídricos, o Brasil provavelmente seria um dos principais líderes da nova organização. Menos mal, afinal temos um comportamento bem mais equilibrado no jogo mundial, o que afastaria a possibilidade de tal crise.
Seja como for, onde há dinheiro, há fogo. A discussão deve ser feita e a atenção prestada. Antes de disputar os espólios da batalha, deveríamos nos ater em cuidar deste imenso tesouro. De mais a mais, a água ainda é a única fonte da vida, insubstituível.
Pelo andar da carruagem, em breve, poderá ser fonte de muitas outras coisas. Escassa e maltratada, o insumo básico da vida tem se valorizado consideravelmente.
Tanto valor associado que existem fundos de água (water funds) pelo mundo! São fundos de investimento que esperam obter vantagens na preservação de fontes de água saudáveis.
Um artigo da The Natural Conservancy, trata sobre fundos criados na América do Sul, região de abundante natureza preservada. Compara a água ao petróleo (ouro negro) e o açúcar (ouro branco). Será ela o novo ouro?
Na Suíça, o banco Pictet oferece os "Water Funds". Gerenciam um montante de 1.6 bilhão de euros! Apresentam como vantagem a alta liquidez do mercado, alto grau de atividade, baixa volatilidade, dentre outras.
Áreas relacionadas à água, nas mais diversos frontes (e fontes), serão beneficiadas. O dinheiro é destinado a investimento em projetos de manutenção de fontes e mananciais, preservação ambiental, tecnologia e produção de recursos hídricos.
Fico um pouco em dúvida de quais os retornos esperados... Haverá algum controle deste bem comum por poucas pessoas? Estamos vendo o agravamento da falta de acesso a comida e água, já existente em nosso planeta? Mais uma vez o poder econômico mostra sua cara...
Vivemos uma situação com lógicas um tanto distorcidas... Como exemplo, os investimentos de crédito de carbono. Se sou incapaz de deixar de poluir, posso comprar "créditos" de quem o faz para "neutralizar" minhas emissões. Agora invisto em água saudável, para garantir o fornecimento futuro desta, pagando por ela indiretamente...
Seguindo esse rumo, dentro de alguns anos veremos o surgimento da OPEA (Organização dos Países Exportadores de Água), similar a OPEP. Bastará um embargo para deflagrarmos a crise da água, como a crise do petróleo por volta dos anos 70.
Rico em recursos hídricos, o Brasil provavelmente seria um dos principais líderes da nova organização. Menos mal, afinal temos um comportamento bem mais equilibrado no jogo mundial, o que afastaria a possibilidade de tal crise.
Seja como for, onde há dinheiro, há fogo. A discussão deve ser feita e a atenção prestada. Antes de disputar os espólios da batalha, deveríamos nos ater em cuidar deste imenso tesouro. De mais a mais, a água ainda é a única fonte da vida, insubstituível.
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