terça-feira, 24 de março de 2009

Mindflex

Brinquedos estão se complicando.

Pega-varetas, pula-pirata, bafo, bola de gude, já se foi o tempo das singelas brincadeiras, industrializadas ou não. Promotoras da reunião entre amigos para tardes divertidas de "jogatina".

Os videogames deram ares tecnológicos para a brincadeira. Complicaram a vida para muitos, a não ser aquelas pessoas já nascidos sob o signo do novo milênio.

Ainda assim eles são fichinha para o que vem por aí. A indústria do brinquedo voa longe e pretende o impensável. Produtora da Barbie (um exemplar bem tradicional), a Mattel apresentou o Mindflex.

O objetivo do jogo é bem básico. Controlar uma bolinha através de um circuito de obstáculos, por meio de ventiladores, passando por aros e canaletas.

Espantoso é o controle utilizado para executar os comandos: o cérebro. Não do jeito óbvio que poderíamos imaginar, afinal sempre o estamos usando, mas apenas com o pensamento. Com um headset e concentração suficiente acionamos os dispositivos do jogo.

Haja Wiimote para concorrer com o danado. Tudo bem que não deve ser fácil conseguir manipular a engenhoca, mas nada que o treino não termine por proporcionar. Se pensarmos nos futuros jogadores, recém ou nem nascidos ainda, será coisa de criança.

Soa como um futuro distante e inacessível... Ledo engano, pois não é. Apresentado na CES 2009, poderá pintar por aí em meados deste ano, por algo em torno de US$ 80,00! Está certo que não é um jogo super emocionante, mas atiça a coceira consumista, só de imaginar sua utilização.

Possivelmente o Wimote está se mordendo de inveja. Quem sabe não pensam em misceginá-los e produzir um BrainWiimote? Teríamos o controle mental wireless! Certamente jogar videogames acabaria mais imersivo ainda... Duro seria arrancar a molecada da frente de um deles.

Horizontes descortinados por tamanha inovação. Resta-nos aguardar outras implementações impossíveis de prever. No futuro, espero que aprender a jogar demande muito menos manual e mais diversão. Deverá ser possível, afinal bastará pensar.

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