sábado, 14 de março de 2009

Eureka

Eureka! Eureka!

Arquimedes inaugurou o ato de marcar uma nova descoberta científica. Fazer notar que algo novo estava entendido ou descrito. Mas, afinal, descobrimos ou criamos?

O Princípio de Arquimedes sempre esteve lá, mesmo que não tivesse este nome. Se Galileu o "descobrisse", talvez fosse batizado como "Princípio de Galileu.

Compreender os mecanismos da natureza descortina a realidade à nossa frente. Descobre o mundo do véu da ignorância. Traz à luz o antes encoberto.

Dito assim, nada mais fazemos a não ser descobrir. Percorrer insistentemente a jornada em busca ao desconhecido, fuçando aqui e ali, levantando atrevidamente as cobertas existentes em todo e qualquer canto. O mundo é muito grande.

Elaborar uma boa e arguta explicação ao observado é parte significativa da tarefa. Engenhosidade exigida para a combinação de ideias. Um quebra-cabeça abstrato, gerado na imaginação de curiosos e atentos cientistas.

Sendo assim, a empreitada exige criatividade e criação. Esforço, disponibilidade e atenção para maquinar, criar tal sistema lógico que se adeque ao fenômeno. Nem é fruto de geração espontânea, mas produto de processamento complexo, mesmo que intuitivo.

Possivelmente é uma mistura de dois momentos: criação e descoberta. A ordem pouco importa. Vemos na ciência diversos exemplos das duas versões. Descobrimos algo e depois criamos uma teoria condizente. Criamos certo jogo de conceitos, depois saímos a busca de localizá-lo e descobri-lo.

A bem da verdade, tanto faz. Instigante é a sensação de matar a curiosidade, das descobertas do novo ou do final do processo de construção de um novo mundo. Deliciosa aventura humana na exploração do universo e na compreensão de si mesmo.

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