Caminhos tortuosos da audição...
Inúmeras vezes, desconfio que a maioria das pessoas tem dificuldades em exercitar a audição, em ouvir o que lhe é dito, seja para aceitar um pedido, seja para compreender o outro.
Deve ter relação com alguma dificuldade humana em equilibrar fala e recepção. É atribuída a Sêneca a frase: "A fala é barata porque o fornecimento supera a demanda".
O velho filósofo grego, que no fundo era "o moço" ou "o jovem", deve ter observado tal desequilíbrio já naquele tempo. Quantas águas se passaram e continuamos os mesmos.
Problema maior é que dependemos imensamente da comunicação. Ela implica em diálogo. Diálogo no mínimo deve ser a dois, participantes, num encontro ou saudável embate de ideias.
Abrir os ouvidos pressupõe disponibilidade. Abertura para entender outros universos, outros ambientes, outros pontos de vista. Surdos pela vontade louca de apenas falar, perdemos a maior parte das outras mensagens. Guerra infrutífera do proferir.
Disciplinar a atenção diz respeito também a escutar os desígnios que a vida nos entrega. Focalizar nossa percepção nas dicas, muitas vezes sussurradas, dos caminhos a seguir, ou daqueles em que somos necessários, oportunos.
Grande diferença entre o ouvir e o escutar. Transformação das sensibilização sonora em processamento auditivo. Decodificar a mensagem presente nas ondas mecânicas a trafegar pelo ar. Poder da tradução de sentimentos, sentidos e significados.
Exercitar a escuta aumenta nossa capacidade, continuamente. Aproveitamos melhor os momentos e respeitamos muito mais nossos interlocutores. Jogamos um jogo divertido, da troca que ao invés de manter as mesmas quantidades, aumenta o bolo sempre que é feita. A troca de ideias.
Inúmeras vezes, desconfio que a maioria das pessoas tem dificuldades em exercitar a audição, em ouvir o que lhe é dito, seja para aceitar um pedido, seja para compreender o outro.
Deve ter relação com alguma dificuldade humana em equilibrar fala e recepção. É atribuída a Sêneca a frase: "A fala é barata porque o fornecimento supera a demanda".
O velho filósofo grego, que no fundo era "o moço" ou "o jovem", deve ter observado tal desequilíbrio já naquele tempo. Quantas águas se passaram e continuamos os mesmos.
Problema maior é que dependemos imensamente da comunicação. Ela implica em diálogo. Diálogo no mínimo deve ser a dois, participantes, num encontro ou saudável embate de ideias.
Abrir os ouvidos pressupõe disponibilidade. Abertura para entender outros universos, outros ambientes, outros pontos de vista. Surdos pela vontade louca de apenas falar, perdemos a maior parte das outras mensagens. Guerra infrutífera do proferir.
Disciplinar a atenção diz respeito também a escutar os desígnios que a vida nos entrega. Focalizar nossa percepção nas dicas, muitas vezes sussurradas, dos caminhos a seguir, ou daqueles em que somos necessários, oportunos.
Grande diferença entre o ouvir e o escutar. Transformação das sensibilização sonora em processamento auditivo. Decodificar a mensagem presente nas ondas mecânicas a trafegar pelo ar. Poder da tradução de sentimentos, sentidos e significados.
Exercitar a escuta aumenta nossa capacidade, continuamente. Aproveitamos melhor os momentos e respeitamos muito mais nossos interlocutores. Jogamos um jogo divertido, da troca que ao invés de manter as mesmas quantidades, aumenta o bolo sempre que é feita. A troca de ideias.
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