Tempo, escasso tempo...
Quantas e quantas pessoas reclamam à nossa volta sobre a falta de tempo. Mal começamos o ano e já se passaram quase três meses!
Engraçado hábito de arredondar os tempos para mais. Aumentar o desperdício, intensificando a impressão de maior quantidade desapercebida.
Um caro professor costumava fazer joça com a situação. Quanto encontrava alguém, perguntava "Tudo bem?". Ao receber a costumeira resposta "Tudo. Na correria.", imediatamente tascava "É? Pra onde?".
Pois é, andam na correria, mas sem saber para onde. A reação mais comum é congelar diante da indagação. Falta de rumo revelada drasticamente.
Observo que boa parte de nossa falta de tempo está associada às rotinas da vida contemporânea. Na sua maioria, estas devoradoras de tempo vêm agregadas a itens tecnológicos.
Justamente a boa e velha tecnologia criada para nos ajudar a viver melhor., mais fácil Triste afastamento do real... Adquirimos tamanho grau de complexidade que a própria manutenção de nosso sistema se faz onerosa, voraz consumidora de preciosos minutos.
Há quem se perca mais no gerenciamento dos tais gadgtes, do aprendizado da utilização dos recursos, do que no usufruir de seus benefícios. Dilema velho na construção de uma simples apresentação corporativa. Utilizar ferramentas de software, como o PowerPoint, ou as "antigas" folhas de acetato e suas canetas mágicas?
Se contarmos então com outras consequências, a despesa tende ao prejuízo. O uso do e-mail, por si só, já nos custa aprendizado e esforço de gerenciamento. As pragas do spam, vírus e outros malfeitores, só pioram o panorama. Comunicação que é bom, muito pouca.
Lógica meia distorcida pode surgir... Se esses monstrinhos, construídos para facilitar, dissolvem nossos dias em ações periféricas, só há uma conclusão. Se quiséssemos ter mais tempo, aproveitar melhor a vida, deveríamos vivê-la da maneira mais difícil.
Quantas e quantas pessoas reclamam à nossa volta sobre a falta de tempo. Mal começamos o ano e já se passaram quase três meses!
Engraçado hábito de arredondar os tempos para mais. Aumentar o desperdício, intensificando a impressão de maior quantidade desapercebida.
Um caro professor costumava fazer joça com a situação. Quanto encontrava alguém, perguntava "Tudo bem?". Ao receber a costumeira resposta "Tudo. Na correria.", imediatamente tascava "É? Pra onde?".
Pois é, andam na correria, mas sem saber para onde. A reação mais comum é congelar diante da indagação. Falta de rumo revelada drasticamente.
Observo que boa parte de nossa falta de tempo está associada às rotinas da vida contemporânea. Na sua maioria, estas devoradoras de tempo vêm agregadas a itens tecnológicos.
Justamente a boa e velha tecnologia criada para nos ajudar a viver melhor., mais fácil Triste afastamento do real... Adquirimos tamanho grau de complexidade que a própria manutenção de nosso sistema se faz onerosa, voraz consumidora de preciosos minutos.
Há quem se perca mais no gerenciamento dos tais gadgtes, do aprendizado da utilização dos recursos, do que no usufruir de seus benefícios. Dilema velho na construção de uma simples apresentação corporativa. Utilizar ferramentas de software, como o PowerPoint, ou as "antigas" folhas de acetato e suas canetas mágicas?
Se contarmos então com outras consequências, a despesa tende ao prejuízo. O uso do e-mail, por si só, já nos custa aprendizado e esforço de gerenciamento. As pragas do spam, vírus e outros malfeitores, só pioram o panorama. Comunicação que é bom, muito pouca.
Lógica meia distorcida pode surgir... Se esses monstrinhos, construídos para facilitar, dissolvem nossos dias em ações periféricas, só há uma conclusão. Se quiséssemos ter mais tempo, aproveitar melhor a vida, deveríamos vivê-la da maneira mais difícil.
Um comentário:
"Correr para onde?"
Boa pergunta!
Sobre a questão da perspectiva do tempo, acho que o Oliver Sacks fala algo bacana a respeito.
Você podia escrever algo sobre...
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