Vem aí o subprime brasileiro?
No final do ano passado, analistas alertavam para o problema da oferta de crédito farto para financiamento de veículos, com critérios "flexibilizados" para análise de saúde financeira do comprador.
Brasileiro adora carro. Sabemos da influência da indústria automobilística no cenário econômico nacional. Basta observarmos as confusões atuais com as novas condições de mercado.
Financiamentos, consórcios, leasings, há diversas formas de conquistar o sonho de locomoção motorizada própria. Se bobear, no Brasil é um sonho mais comum e valorizado do que o desejo da casa própria.
Com tamanha penetração em nossa economia, move muitas engrenagens. Se algo der errado na cadeia de eventos, poderemos vivenciar um "fileira de dominós", derrubados uns após os outros, como consequência da queda do participante mais próximo.
Claro que no país da marolinhas isso soa como alarmismo. Imagina que teremos problemas significativos... Automóveis têm valor significativamente menor do que os imóveis americanos. Nem muito menos há fundos lastreados por tais créditos...
Só que veículos tem o valor mais depreciado, em menos tempo, do que imóveis. Com valor menor, o número de bens é significativamente maior. A garantia oferecida, o próprio carro, quando recuperado facilmente estará em situação que não cobrirá a dívida.
Ao ler a coluna de Ruth de Aquino, na edição da revista Época desta semana, em meio a um assunto de embaixadas e gastos governamentais, notei a menção aos problemas recentes com financiamentos de veículos!
Procurei notícias mais completas e encontrei. Os bancos já têm um estoque de 100 mil carros recuperados devido a inadimplência de tomadores de empréstimos. No mês de janeiro, o calote foi o maior da história, desde 1991! Além disso, o índice de problemas com o crédito pessoal é o maior desde 2002.
Talvez continue sendo apenas alarmismo. Talvez devamos aprender, com antecedência, a atentar para os sinais de perigo. Os problemas financeiros para além-mar são indiscutíveis, num grande buraco negro de dinheiro, principalmente público. Mais prudente seria ligar os equipamentos sismográficos, na eventualidade da marolinha se tornar um tsnunami.
No final do ano passado, analistas alertavam para o problema da oferta de crédito farto para financiamento de veículos, com critérios "flexibilizados" para análise de saúde financeira do comprador.
Brasileiro adora carro. Sabemos da influência da indústria automobilística no cenário econômico nacional. Basta observarmos as confusões atuais com as novas condições de mercado.
Financiamentos, consórcios, leasings, há diversas formas de conquistar o sonho de locomoção motorizada própria. Se bobear, no Brasil é um sonho mais comum e valorizado do que o desejo da casa própria.
Com tamanha penetração em nossa economia, move muitas engrenagens. Se algo der errado na cadeia de eventos, poderemos vivenciar um "fileira de dominós", derrubados uns após os outros, como consequência da queda do participante mais próximo.
Claro que no país da marolinhas isso soa como alarmismo. Imagina que teremos problemas significativos... Automóveis têm valor significativamente menor do que os imóveis americanos. Nem muito menos há fundos lastreados por tais créditos...
Só que veículos tem o valor mais depreciado, em menos tempo, do que imóveis. Com valor menor, o número de bens é significativamente maior. A garantia oferecida, o próprio carro, quando recuperado facilmente estará em situação que não cobrirá a dívida.
Ao ler a coluna de Ruth de Aquino, na edição da revista Época desta semana, em meio a um assunto de embaixadas e gastos governamentais, notei a menção aos problemas recentes com financiamentos de veículos!
Procurei notícias mais completas e encontrei. Os bancos já têm um estoque de 100 mil carros recuperados devido a inadimplência de tomadores de empréstimos. No mês de janeiro, o calote foi o maior da história, desde 1991! Além disso, o índice de problemas com o crédito pessoal é o maior desde 2002.
Talvez continue sendo apenas alarmismo. Talvez devamos aprender, com antecedência, a atentar para os sinais de perigo. Os problemas financeiros para além-mar são indiscutíveis, num grande buraco negro de dinheiro, principalmente público. Mais prudente seria ligar os equipamentos sismográficos, na eventualidade da marolinha se tornar um tsnunami.
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