Hidrocarbonetos é nossa representação moderna de uma caixa de Pandora.
Sem eles, nossa civilização não chegaria ao patamar de desenvolvimento atual. Com ela, poderemos estar próximos da extinção de nossa existência.
Dos maiores beneficiados com esta contemporânea dicotomia, o maior produtor mundial de nossos famigerados insumos combustíveis, surgiu a iniciativa de desenvolver alternativas viáveis e concretas de energia.
Os Emirados Árabes Unidos, representado por um de seus 7 países, a maior nação e capital Abu Dhabi, em 2006, lançou o projeto Masdar. Batizado de iniciativa Masdar, ele tem como fruto principal a cidade Masdar.
Projetada para comportar 50.000 habitantes e 1.500 empresas, deverá levar 10 anos para conclusão do projeto, ao custo de US$ 22 bilhões de dólares. Em 2009, já estará completa a primeira fase habitável.
Ambiciosa, a iniciativa busca soluções para as mais prementes questões humanas atuais: segurança energética, alterações climáticas e desenvolvimento humano realmente sustentável. O suporte financeiro é bancado pela abundância financeira do país sede, através de fundos de investimento, com US$ 250 milhões de dólares iniciais em parceira com o Credit Suisse.
Será uma confissão de mea culpa? O peso da responsabilidade pela situação planetária os tocou? Ou é a preocupação com a viabilidade de sua matriz econômica?
Esforço deste porte poderia ser despendido para causas mais pragmáticas, mas a escolhida é tão ou mais essencial. O próprio WWF apóia o projeto, lhe propiciando certo respaldo. Preocupa a muitos que a iniciativa não passe de mais uma luxúria dispendiosa dos endinheirados xeques.
Particularmente, observo no cerne do empreendimento a ocorrência do mesmo recorrente vício humano: intervir. Comumente supomos sermos capazes de alterar a natureza e lhe dar o rumo desejado por nossas carências.
Muitas vezes melhor seria aprendermos a nos integrar mais com nossa grande mãe.
Sem eles, nossa civilização não chegaria ao patamar de desenvolvimento atual. Com ela, poderemos estar próximos da extinção de nossa existência.
Dos maiores beneficiados com esta contemporânea dicotomia, o maior produtor mundial de nossos famigerados insumos combustíveis, surgiu a iniciativa de desenvolver alternativas viáveis e concretas de energia.
Os Emirados Árabes Unidos, representado por um de seus 7 países, a maior nação e capital Abu Dhabi, em 2006, lançou o projeto Masdar. Batizado de iniciativa Masdar, ele tem como fruto principal a cidade Masdar.
Projetada para comportar 50.000 habitantes e 1.500 empresas, deverá levar 10 anos para conclusão do projeto, ao custo de US$ 22 bilhões de dólares. Em 2009, já estará completa a primeira fase habitável.
Ambiciosa, a iniciativa busca soluções para as mais prementes questões humanas atuais: segurança energética, alterações climáticas e desenvolvimento humano realmente sustentável. O suporte financeiro é bancado pela abundância financeira do país sede, através de fundos de investimento, com US$ 250 milhões de dólares iniciais em parceira com o Credit Suisse.
Será uma confissão de mea culpa? O peso da responsabilidade pela situação planetária os tocou? Ou é a preocupação com a viabilidade de sua matriz econômica?
Esforço deste porte poderia ser despendido para causas mais pragmáticas, mas a escolhida é tão ou mais essencial. O próprio WWF apóia o projeto, lhe propiciando certo respaldo. Preocupa a muitos que a iniciativa não passe de mais uma luxúria dispendiosa dos endinheirados xeques.
Particularmente, observo no cerne do empreendimento a ocorrência do mesmo recorrente vício humano: intervir. Comumente supomos sermos capazes de alterar a natureza e lhe dar o rumo desejado por nossas carências.
Muitas vezes melhor seria aprendermos a nos integrar mais com nossa grande mãe.
Um comentário:
Nossa! As empresas criam softwares para simular a vida real. Os sheiks criam cidades para simular o "Sim City"!! Esse mundo tá mesmo perdido! É o "Third Life"...
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