terça-feira, 11 de março de 2008

SSB

A tecnologia tem razões que própria razão desconhece
Faz promessas e juras, depois esquece...

No princípio era o mainframe, única maneira viável de utilizar a tecnologia da informação. Vieram os mestres da tecnologia e professaram: que se faça o downsizing!

Então os microcomputadores invadiram os escritórios. Eram muito inteligentes, foram preteridos em favor dos thin clients, seres meio aparentados com os antigos 'terminais burros', denunciando uma retomada de posições.

Com a vinda dos servidores de aplicação, nem muito hardware é necessário, basta um navegador. Seja em um telefone, PDA, ou até numa geladeira. O grande processamento volta ao centro. O controle mudou, mas a computação ficou distribuída, perene, ubíqua, apesar do tom nostálgico. Talvez os mainframes não fossem tão sem sentido...

A história dos SSBs (Site-Specific Browsers) não é diferente...

Começamos com aplicações estanques, isoladas, executadas em grandes computadores. As aplicações se tornaram departamentais, a atender as necessidades de cada pedaço das corporações. Para sua integração surgiram os sistemas de gestão empresarial, ferramentas essenciais no auxílio ao controle das empresas.

A Internet conquistou seu espaço e influência. Passou a participar e integrar a gestão. Novas possibilidades, maior cooperação e a aplicação foi para a Web. Aplicativos on-line disseminados pelo mundo se tornam essenciais e acessíveis.

Nos últimos tempos, preocupados com a possível falta de conexão, surgem ferramentas para trazer o mundo Web para o desktop. Voltar do on-line para o off-line, mesmo que ainda conectado. Um dos recentes anúncios é o Adobe Air, em contrapartida ao Google Gears e o Mozilla Prism.

Entre idas e vindas do mundo tecnológico, é nossa razão que desconhece as razões da tecnologia. Os mercadores do mundo tecnológico certamente têm diversas razões ($) para nos conduzir nesse redemoinho de mudanças e retomadas de antigas idéias repaginadas.

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