Inteligência pode ser artificial?
Desde a comparação feita entre cérebros e computadores, vislumbramos a possibilidade de criar inteligência artificial. O interesse em sua criação busca a compreensão de nossa consciência, de nossa própria existência.
A complicação começa pela própria definição de inteligência. O que é? O que não é? O quanto está misturada a consciência? Quanto se difere desta? Só nós possuímos? É definível?
Alan Turing, matemático britânico e grande nome da computação, influenciou enormemente esta história. Dentre muitas contribuições, ele foi responsável pela proposição do Teste de Turing.
Seu teste pretende comprovar a capacidade de um computador ser confundido com um ser humano, uma vez que atinja capacidade intelectual similar. Sua formulação propõe a exposição de avaliadores a duas entidades ocultas, em salas distintas, acessíveis por meio remoto. Baseados em entrevistas, tais pessoas deverão ser capazes de distinguir qual entidade é uma pessoa e qual é um programa de computador.
O próprio formulador do teste apostou que este estaria vencido até o ano 2000. Ledo engano. Mesmo com o prêmio de 100 mil dólares, ninguém ainda conseguiu atingir o objetivo. Para muitos estamos bem longe ainda.
Nosso cérebro possui 100 bilhões de neurônios. Conectados através de sinapses, possuímos um rede com cerca de 100 trilhões de conexões. Essa rede tem poder computacional equivalente a 100 milhões de Mips.
Os primeiros computadores mal chegavam a alguns Mips. Graças à Lei de Moore, atualmente, nossos mais poderosos computadores conseguem 10 milhões de Mips de poder computacional. Ainda falta um grande esforço. A projeção é igualarmos o poder cerebral lá pelo ano de 2019, se as condições de evolução se mantiverem.
Naquela época, estaremos então em condição estrutural de tentar reproduzir nossos padrões biológicos, se conhecermos bem a estrutura de nossa formação. Talvez, copiando estas estruturas, surja inteligência...
Ainda que tenhamos sucesso, fica um pergunta intrigante, a atormentar filósofos por toda a história: "Será nosso cérebro suficientemente complexo para compreender sua própria complexidade?". Alguém arrisca um palpite?
Desde a comparação feita entre cérebros e computadores, vislumbramos a possibilidade de criar inteligência artificial. O interesse em sua criação busca a compreensão de nossa consciência, de nossa própria existência.
A complicação começa pela própria definição de inteligência. O que é? O que não é? O quanto está misturada a consciência? Quanto se difere desta? Só nós possuímos? É definível?
Alan Turing, matemático britânico e grande nome da computação, influenciou enormemente esta história. Dentre muitas contribuições, ele foi responsável pela proposição do Teste de Turing.
Seu teste pretende comprovar a capacidade de um computador ser confundido com um ser humano, uma vez que atinja capacidade intelectual similar. Sua formulação propõe a exposição de avaliadores a duas entidades ocultas, em salas distintas, acessíveis por meio remoto. Baseados em entrevistas, tais pessoas deverão ser capazes de distinguir qual entidade é uma pessoa e qual é um programa de computador.
O próprio formulador do teste apostou que este estaria vencido até o ano 2000. Ledo engano. Mesmo com o prêmio de 100 mil dólares, ninguém ainda conseguiu atingir o objetivo. Para muitos estamos bem longe ainda.
Nosso cérebro possui 100 bilhões de neurônios. Conectados através de sinapses, possuímos um rede com cerca de 100 trilhões de conexões. Essa rede tem poder computacional equivalente a 100 milhões de Mips.
Os primeiros computadores mal chegavam a alguns Mips. Graças à Lei de Moore, atualmente, nossos mais poderosos computadores conseguem 10 milhões de Mips de poder computacional. Ainda falta um grande esforço. A projeção é igualarmos o poder cerebral lá pelo ano de 2019, se as condições de evolução se mantiverem.
Naquela época, estaremos então em condição estrutural de tentar reproduzir nossos padrões biológicos, se conhecermos bem a estrutura de nossa formação. Talvez, copiando estas estruturas, surja inteligência...
Ainda que tenhamos sucesso, fica um pergunta intrigante, a atormentar filósofos por toda a história: "Será nosso cérebro suficientemente complexo para compreender sua própria complexidade?". Alguém arrisca um palpite?
Nenhum comentário:
Postar um comentário