Demoraremos muito a eliminar o famoso 'jeitinho brasileiro'.
Defenda veementemente o contrário, confie na mudança e se frustre na próxima curva. O negócio é endêmico e epidêmico. Como gostam muitos, é cultural.
Melhor seria dizer que é moral. É a fragilidade de nossa moral que compactua com a fila desobedecida, elemento dispensável em outras situações, o desrespeito ao atendimento preferencial, a fila dupla nas portas das escolas e outros tantos exemplos.
Somos tão malucos que até verbete na Wikipedia o assunto ganhou. Parecemos ter orgulho desta condição... Para disfarçar, damos ares de estudo acadêmico ao assunto.
O assunto do desbloqueio do iPhone é um prato cheio. O mundo inteiro faz, mas para nós é a coisa mais normal do mundo. Divergências à parte, afinal podemos discutir as políticas de comercialização da Apple, entre nós não adianta nenhum tipo de ameaça da empresa: bloqueio na atualização ou perda de garantia. "Quero o meu, seja como for! "
As operadoras ainda discutem os acordos para trazê-lo legalmente, mas o aparelho já é o maior responsável pelo acesso à web móvel no país. Quase metade deste tipo de acesso foi realizado por alguém utilizando um exemplar.
Foram mais de 100.000 acessos no mês passado! Isso significa a entrada de milhares de aparelhos, das formas mais escusas o possível. Na mala, numa encomenda postal dissimulada, num carregamento qualquer, desembaraçado de alguma forma, o tal comportamento estimula uma infinidade de irregularidades.
E não faltam promoções em programas de rádios oferecendo um aparelho em algum concurso...
Somos a terra da cara-de-pau institucionalizada! E depois reclamamos de tudo: em quem votamos, do imposto recolhido, do vizinho folgado, do companheiro de transporte público a nos desrespeitar.
Falta-nos discernimento e reflexão. Buscamos soluções fáceis e paliativas. Dificilmente percebemos a necessidade de uma grande mudança comportamental. O duro é que uma mudança deste tipo é demorada...
Defenda veementemente o contrário, confie na mudança e se frustre na próxima curva. O negócio é endêmico e epidêmico. Como gostam muitos, é cultural.
Melhor seria dizer que é moral. É a fragilidade de nossa moral que compactua com a fila desobedecida, elemento dispensável em outras situações, o desrespeito ao atendimento preferencial, a fila dupla nas portas das escolas e outros tantos exemplos.
Somos tão malucos que até verbete na Wikipedia o assunto ganhou. Parecemos ter orgulho desta condição... Para disfarçar, damos ares de estudo acadêmico ao assunto.
O assunto do desbloqueio do iPhone é um prato cheio. O mundo inteiro faz, mas para nós é a coisa mais normal do mundo. Divergências à parte, afinal podemos discutir as políticas de comercialização da Apple, entre nós não adianta nenhum tipo de ameaça da empresa: bloqueio na atualização ou perda de garantia. "Quero o meu, seja como for! "
As operadoras ainda discutem os acordos para trazê-lo legalmente, mas o aparelho já é o maior responsável pelo acesso à web móvel no país. Quase metade deste tipo de acesso foi realizado por alguém utilizando um exemplar.
Foram mais de 100.000 acessos no mês passado! Isso significa a entrada de milhares de aparelhos, das formas mais escusas o possível. Na mala, numa encomenda postal dissimulada, num carregamento qualquer, desembaraçado de alguma forma, o tal comportamento estimula uma infinidade de irregularidades.
E não faltam promoções em programas de rádios oferecendo um aparelho em algum concurso...
Somos a terra da cara-de-pau institucionalizada! E depois reclamamos de tudo: em quem votamos, do imposto recolhido, do vizinho folgado, do companheiro de transporte público a nos desrespeitar.
Falta-nos discernimento e reflexão. Buscamos soluções fáceis e paliativas. Dificilmente percebemos a necessidade de uma grande mudança comportamental. O duro é que uma mudança deste tipo é demorada...
Um comentário:
Concordo plenamente, Evandro. É o país dos 'Gersons', onde o negócio é levar vantagem em tudo. Mas tenho esperança que um dia nossa coletividade tome 'jeito' !!!
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