Alice no País das Maravilhas, clássico dos estúdios Disney, já completou mais de 50 anos.
Do livro ao filme, a história de Lewis Caroll povoa o imaginário de gerações e ainda continuará. Neste final de semana foi transmitido em uma rede de TV, e assisti pela enésima vez, não resisti.
Foi divertido perceber que a dublagem é ainda a original, de muito tempo atrás. A voz dos dubladores ecoa do passado, em seu tom e vocabulário. O clima do áudio tem até os ares de um LP. Nostalgia pura!
Em seu universo aparentemente sem sentido, gerador até de polêmica em torno da obra e sua motivação, somos conduzidos as mais diversas reflexões e confrontações. Mais isso é coisa de mais velhos... Quando crianças somos encantados com a enorme quantidade de fantasia e idéias malucas.
Relembrar o clássico me remete a um recorrente preocupação. Onde estão nossos novos ícones do imaginário? Nosso universo fantástico ocidental pós-industrial estancou?
Grande parte do mundo fantástico de contos e personagens, que consigo lembrar, foi criada há décadas. As fábulas e contos, muitos de origem européia, vêem sendo perpetuadas por gerações. Se partirmos do próprio Disney, com Mickey e Pateta, não tão lá fantásticos, vamos voltando e chegamos até Esopo.
Todos refletem e remetem temas caros e antigos da cultura humana. Transformamos nossas manifestações, mas continuamos com nossos mesmos intrínsecos anseios. Preocupações e motivações inseridas quase que geneticamente em nossa espécie.
Mas essa força natural pode ser extinta? A fantasia pode ser ofuscada pela tecnicidade e a sisudez de nossos novos tempos? Nosso progresso científico é capaz de remover nossa necessidade de sonhar e de se divertir?
Ao menos conseguimos preservar tais clássicos e revê-los enquanto pensamos... A diversão é sempre garantida!
Do livro ao filme, a história de Lewis Caroll povoa o imaginário de gerações e ainda continuará. Neste final de semana foi transmitido em uma rede de TV, e assisti pela enésima vez, não resisti.
Foi divertido perceber que a dublagem é ainda a original, de muito tempo atrás. A voz dos dubladores ecoa do passado, em seu tom e vocabulário. O clima do áudio tem até os ares de um LP. Nostalgia pura!
Em seu universo aparentemente sem sentido, gerador até de polêmica em torno da obra e sua motivação, somos conduzidos as mais diversas reflexões e confrontações. Mais isso é coisa de mais velhos... Quando crianças somos encantados com a enorme quantidade de fantasia e idéias malucas.
Relembrar o clássico me remete a um recorrente preocupação. Onde estão nossos novos ícones do imaginário? Nosso universo fantástico ocidental pós-industrial estancou?
Grande parte do mundo fantástico de contos e personagens, que consigo lembrar, foi criada há décadas. As fábulas e contos, muitos de origem européia, vêem sendo perpetuadas por gerações. Se partirmos do próprio Disney, com Mickey e Pateta, não tão lá fantásticos, vamos voltando e chegamos até Esopo.
Todos refletem e remetem temas caros e antigos da cultura humana. Transformamos nossas manifestações, mas continuamos com nossos mesmos intrínsecos anseios. Preocupações e motivações inseridas quase que geneticamente em nossa espécie.
Mas essa força natural pode ser extinta? A fantasia pode ser ofuscada pela tecnicidade e a sisudez de nossos novos tempos? Nosso progresso científico é capaz de remover nossa necessidade de sonhar e de se divertir?
Ao menos conseguimos preservar tais clássicos e revê-los enquanto pensamos... A diversão é sempre garantida!
Um comentário:
Muito puro e verdadeiro o seu post. Realmente, aonde estão nossos "Monteiros Lobatos"?? Nos faz muita falta.
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