Outro dia eu escrevia sobre questões da sinceridade em nossos relacionamentos.
As dúvidas ganharam agora ao menos uma resposta, baseadas nas teorias de Steven Pinker, psicólogo e lingüista canadense. Estava lá, para ser encontrada, digna de um "Eureka"!
Em seu livro The Stuff of Though, ele afirma que no fundo somos hipócritas mesmo. Não usar de sinceridade faz parte da psicologia humana, é uma necessidade à nossa linguagem.
Precisamos utilizar mensagens indiretas para sentirmos, nos localizarmos em nosso ambiente, e avaliarmos nossa estratégia de abordagem.
Tudo ocorre instintivamente, um mecanismo natural na disputa de poder, de um lugar, uma ferramente de coesão das relações humanas.
As dúvidas ganharam agora ao menos uma resposta, baseadas nas teorias de Steven Pinker, psicólogo e lingüista canadense. Estava lá, para ser encontrada, digna de um "Eureka"!
Em seu livro The Stuff of Though, ele afirma que no fundo somos hipócritas mesmo. Não usar de sinceridade faz parte da psicologia humana, é uma necessidade à nossa linguagem.
Precisamos utilizar mensagens indiretas para sentirmos, nos localizarmos em nosso ambiente, e avaliarmos nossa estratégia de abordagem.
Tudo ocorre instintivamente, um mecanismo natural na disputa de poder, de um lugar, uma ferramente de coesão das relações humanas.
Nem sempre a expressão direta, sincera, é a mais adequada, pois perderíamos parte do conteúdo de nossa interação, teríamos menos informação para agir.
Nas palavras do cientista:
"O expressivo poder das palavras é uma bênção ambígua. Elas nos permitem dizer coisas que queremos dizer, mas também coisas que seriam bem melhor não termos dito. Elas nos permitem descobrir as coisas de que precisamos saber e também aquelas que preferíamos ignorar.
A linguagem é uma janela para o interior da natureza humana, mas também é uma fístula, uma ferida aberta, pela qual somos expostos a um mundo infeccioso. Não é surpresa que revestimos nossas palavras com gentilezas e insinuações e outras formas de ambigüidade."
Bichinho interessante esse tal de ser humano, né?
Nas palavras do cientista:
"O expressivo poder das palavras é uma bênção ambígua. Elas nos permitem dizer coisas que queremos dizer, mas também coisas que seriam bem melhor não termos dito. Elas nos permitem descobrir as coisas de que precisamos saber e também aquelas que preferíamos ignorar.
A linguagem é uma janela para o interior da natureza humana, mas também é uma fístula, uma ferida aberta, pela qual somos expostos a um mundo infeccioso. Não é surpresa que revestimos nossas palavras com gentilezas e insinuações e outras formas de ambigüidade."
Bichinho interessante esse tal de ser humano, né?
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