segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Óbvio

Mesmo com as coisas na 'frente do nariz', na maioria das vezes não somos capazes de enxergá-las.

É conseqüência, em grande parte, da grande proximidade. Podemos ver, mas não conseguimos enxergar. Uma coisa é registrar visualmente uma imagem, outra é a consciência de tal registro.

Assim, o fácil de descobrir, de ver, claro e patente, se mistura a nós, passa a fazer parte de nosso campo de visão, cegando-nos.

A solução é aprender a mudar o foco, buscar a distância correta, até mesmo entortar um pouco os olhos para tornar nítida a ponta do nariz. Se não o fazemos, com o tempo perdemos até a habilidade muscular de fazê-lo.

Temos resistência a mudar nossa ângulo de visão, mas é apenas questão de exercício e ganhamos o domínio da técnica.

Ao aprender a buscar novas visões, nos tornamos capazes de olhar para nós mesmos e enxergar nossas próprias mazelas. Exergá-las nos obriga a mudar, corrigir, melhorar...

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