sábado, 6 de outubro de 2007

Monogamia

A espécie humana não se cansa de dar mostras do desafio constante que impõe a natureza, transformando-a e evoluindo.

Em excelente reportagem da revista Galileu, edição de outubro de 2007, a matéria de capa de Fernanda Colavitti trata da monogamia, ou de seu possível fim.

Uma das partes mais interessantes apresenta as evidências, de algumas pesquisas, sobre a definição poligâmica dos seres humanos.

Em três aspectos, independentes de influências sociais, pois ocorrem nas mais diversas culturas, surgem em nós indícios de comportamentos adotados por espécies poligâmicas. São eles:

- dimorfismo: diferença físicas entre os dois sexos
- bimaturismo: a diferença de tempo de maturação sexual entre o homem e a mulher
- violência masculina

Mesmo com aspectos reveladores de nosso passado poligâmico, em algum momento, a cerca de 5 mil anos atrás, nós decidimos mudar nosso comportamento e nos tornarmos monogâmicos. Mudamos e nos mantemos, em grande maioria, assim por todo esse tempo.

Atualmente, ocorre um movimento de pessoas defensoras do amor sem limites e com compromisso: o poliamor. De certa forma, estão expressando seus sentimentos em tempos de maior liberdade de expressão.

Estes fatos explicam muitos dos conflitos pelos quais muitas pessoas passam. Vale a pena ler mais sobre o assunto e conhecer um pouco mais de nossa natureza controversa.

Apesar dos pesares, ainda acredito na preservação do relacionamento a dois, com o cultivo diário de bens preciosos: o amor e a cumplicidade de quem escolhemos para todo sempre. É um dos nossos modos mais humanos de ser!

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