As idéias nem sempre são bem vistas, pois remetem a controle, invasão de privacidade, etc. Uma leva de protestos, ou no mínimo opiniões contrárias, surgem e colocam a proposição de algo assim para um outro futuro.
Outro dia observei uma pessoa utilizar o bilhete único no ônibus. Como muitos têm feito, ele nem retirou o cartão da carteira, apenas a retirou do bolso e aproximou do leitor. Esse procedimento tem sido adotado sem ninguém precisar instruir, divulgar. Vai sendo transmitido pela observação, pela adoção de práticas comuns.
O bilhete único poderia possuir outras funcionalidades e começar a agregar outras 'identidades' nossas. Poderíamos usá-lo para o banco, como identificação pessoal, para o telefone público, etc. Com o tempo teríamos uma identificação única, só não estaria implantada sob a pele.
Se tantos elementos de nossa vida estivessem integrados, uma conseqüência seria a possibilidade de rastreamento, e lá viriam os zeladores da privacidade. Será que a familiaridade não faria a aceitação ser praticamente imperceptível?
Será então o formato da proposta o incômodo? Ou acaso, se for percebido o benefício, não hajam tantos empecilhos? Poderíamos apenas estar sendo induzidos, paulatinamente, a uma aceitação inconsciente?
O 'grande irmão' pode estar de olho em nós...
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