segunda-feira, 25 de junho de 2007

Economia

Todos sabemos o quanto difícil é poupar no dia-a-dia. Priorizamos nossas necessidades e desejos, contemos alguns deles e tentamos antecipar o esforço em guardar ao prazer em gastar.
Se recebemos um extra, procuramos reservá-lo, para um eventualidade, até mesmo usando uma pequena parte para uma extravagânciazinha, muito contida diga-se de passagem.
Em suma, devemos saber o quanto recebemos e o quanto precisamos para nossa manutenção familiar mensal.
Enquanto isso, nas altas esferas do governo, segundo a revista Época (ed. 475), com a criação de novos cargos e um aumento salarial, haverá um aumento de despesas equivalente à soma de investimos de sete ministérios em 2006 (Minas e Energia, Previdência, Trabalho, Cultura, Meio Ambiente, Combate à Fome e Agricultura), tudo apoiado e mascarado pela boa maré da arrecadação batendo recordes.
Porque somente há responsabilidade de gastos em nossas pequena vida particular?
Talvez por ser mais difícil? Ao acaso por ser um valor menor? O universo de variáveis mais controlável? Ou pela percepção de que é mais NOSSO (não esqueçamos o fato de o dinheiro público ser nosso também)?

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