segunda-feira, 4 de junho de 2007

Aromas

Aromas, cheiros, perfumes, odores são tão presentes em nossa vida, mas nem sempre prestamos atenção.
Alguns são reveladores, outros memoráveis, alguns eternos e certos dispensáveis.
Do acordar, com o aroma da manhã, o cheirinho do café, o perfume da preguiça, preguiça de um novo dia, começando, galgando os primeiros degraus daquelas 24 horas.
No Metrô, todas as manhãs, um misto de odores e perfumes, cada qual ligado a seu dono, sua história, talvez relacionado a sua estilo de vida, sua cultural.
O cheiro é cultural. Perfume para uns, odor para outros, indiferente para alguns.
Há uma semana assisti um programa, desses de jornadas e exploração, em que os exploradores visitaram um dos templos de luta mais cultuados da Índia. A descrição das condições ambientes, com todo o seu fedor, fez surgir um cheiro textual, feitos de palavras, mas que atinge o olfato. Para os freqüentadores do templo, cheiro algum, para os ocidentais apresentadores, ânsias e enjôos.
É também profissão para alguns e hobby para outros.
Talvez, num mundo de tantos sentidos, o menos previlegiado seja o olfato, mas um dos que mais deixa lembranças.
Prestarei mais atenção, apreciarei mais os aromas, do pão quentinho, da comida da mãe, do perfume da amada, da brincadeiras com os amigos, dos domingos no parque e tantos outros para a coleção de memórias.

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