sexta-feira, 29 de junho de 2007

Celular

Há certa falta de objetividade a rondar a mente das pessoas. De certa forma parece que a tecnologia aliada ao consumismo contaminaram irremediavelmente as pessoas.
Um dos assuntos da semana é o lançamento do iPhone. Mais um dos de tudo um pouco presentes na mídia.
Eu adoro traquitanas tecnológicas, cheias de novidades e capacidades, mas mais como uma obra de arte, um exercício de possibilidades. Ainda acredito que a função de um telefone é telefonar. Nada mais simples, prático e objetivo.
Se levarmos em conta o custo do aparelho então, US$ 500 a US$ 649, no mercado americano, onde as pessoas não estão dispostas a pagar mais do que US$ 100 em média por um telefone, temos muito a refletir.
A situação fica pior quando se noticia a possibilidade de no Brasil tê-lo por algo em torno de R$ 4.500,00, com uma série de gambiarras para destravá-lo, mais custos de uma operadora internacional.
É bem provável que essa falta de parâmetro seja reflexo de outras tantas faltas, de parâmetros e horizontes, perceptíveis no dia-a-dia de muitas pessoas...

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