Instantâneo é tão bom assim?
Poucos meses se passaram desde o lançamento do Google Instant, com mais ou menos evidência, mas poucos se recordam ou notaram.
A proposta do mecanismo de buscas é ousada, afinal chega a espantar só de pensar na estrutura e tecnologia envolvidas para prover o serviço.
Costumamos imaginar as ferramentas como se nós estivéssemos usando-as sozinhos, porém o recurso em questão é usado ao redor do mundo, simultaneamente, por incontável número de pessoas.
Apresentar resultados parciais com velocidade incrível, quase instantânea, meio que adivinhando nossas intenções é um esforço hercúleo.
E para quê? Agilizar nossa existência digital, já tão pragmática e veloz? Otimizar a utilização dos infraestrutura do mecanismo? Expor um diferencial frente os concorrentes, afinal de contas quem imaginaria que ainda havia o que inovar na área de buscas?
Já devem estar se perguntando qual será o destino final do botão "Pesquisar"... Aliás, até o fatídico "Estou com sorte" fica insignificante frente a tanta instantaneidade. Não duvidem de que, em breve, o Chrome apresentará páginas antes de terminarmos a digitação da url.
Fico a pensar se conjugássemos essa tecnologia advinha a algum mecanismo de interface cerebral, dos muitos anunciados em notícias científicas. Interface direta e instantânea com sinapses! Talvez fosse o próximo patamar de desafio à velocidade do gigante de pesquisas.
A Skynet vai ganhando forma, se tornando um imenso e vivo organismo digital. Suspeito que começa a nos conhecer mais que nós mesmos. Apesar de embrionária, a incipiente inteligência digital ganha forma, mas quase ninguém atenta para o fato. É só ficção...
Mas ainda resta a pergunta do "para quê"? Não nos basta a superficialidade e falta de foco em muitas das nossas interações com a grande teia universal? Encontramos frequentemente artigos sobre as mudanças em nossa formação decorrentes do convívio com a Web.
Por sinal, esse cenário vem de encontro com a "miojização" cultural proposta por Mário Sérgio Cortella. No fim, nos resta apenas conformação com esse macarrãozinho instantâneo digital. Quanto sabor!
Poucos meses se passaram desde o lançamento do Google Instant, com mais ou menos evidência, mas poucos se recordam ou notaram.
A proposta do mecanismo de buscas é ousada, afinal chega a espantar só de pensar na estrutura e tecnologia envolvidas para prover o serviço.
Costumamos imaginar as ferramentas como se nós estivéssemos usando-as sozinhos, porém o recurso em questão é usado ao redor do mundo, simultaneamente, por incontável número de pessoas.
Apresentar resultados parciais com velocidade incrível, quase instantânea, meio que adivinhando nossas intenções é um esforço hercúleo.
E para quê? Agilizar nossa existência digital, já tão pragmática e veloz? Otimizar a utilização dos infraestrutura do mecanismo? Expor um diferencial frente os concorrentes, afinal de contas quem imaginaria que ainda havia o que inovar na área de buscas?
Já devem estar se perguntando qual será o destino final do botão "Pesquisar"... Aliás, até o fatídico "Estou com sorte" fica insignificante frente a tanta instantaneidade. Não duvidem de que, em breve, o Chrome apresentará páginas antes de terminarmos a digitação da url.
Fico a pensar se conjugássemos essa tecnologia advinha a algum mecanismo de interface cerebral, dos muitos anunciados em notícias científicas. Interface direta e instantânea com sinapses! Talvez fosse o próximo patamar de desafio à velocidade do gigante de pesquisas.
A Skynet vai ganhando forma, se tornando um imenso e vivo organismo digital. Suspeito que começa a nos conhecer mais que nós mesmos. Apesar de embrionária, a incipiente inteligência digital ganha forma, mas quase ninguém atenta para o fato. É só ficção...
Mas ainda resta a pergunta do "para quê"? Não nos basta a superficialidade e falta de foco em muitas das nossas interações com a grande teia universal? Encontramos frequentemente artigos sobre as mudanças em nossa formação decorrentes do convívio com a Web.
Por sinal, esse cenário vem de encontro com a "miojização" cultural proposta por Mário Sérgio Cortella. No fim, nos resta apenas conformação com esse macarrãozinho instantâneo digital. Quanto sabor!