Quem sou? O que sou? ...Atualmente causa-me certo espanto a cerebrização do ser humano.
Reconheço, respeito e me interesso por todos os avanços da neurociência. Os inúmeros avanços conquistados por esta ciência são dignos de admiração.
No entanto, é cada vez maior o número de pseudo "neuro" áreas: neuromarketing, neuroreligião, neuroeconomia. São algumas neuros demais para mim. Fico um tanto quanto "neuró"tico.
Serei apenas o resultado de um conjunto complexo e intrincado de reações eletroquímicas cerebrais? Toda experiência humana possui correlatos cerebrais?
Não devemos esquecer a frenologia, no século XIX, que pretendia diagnosticar-nos através da conformação craniana.
Há tanto não compreendido a respeito de nossa natureza. Por que ficamos felizes? Por que nos estressamos? O que é a felicidade?
Somos tão complexos. Porém, seremos tão complexos a ponto de entender nossa própria complexidade?
Prefiro ficar "neuro"alerta, não desprezar nada que desperte minha "neuro"atenção, mas usar de todo meu "neuro"discernimento e "neuro"experiência. :)
Espero ao menos, em algum momento, me entender melhor.
Quem já se entendeu, que atire a primeira pedra.
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