Quanta falta faz a atenção...
Todo mundo se acostumou ao ritmo self-service das lojas de departamentos e afins. Basta entrar, escolher e levar, desde que em troca de pagamento, é claro.
Ninguém sente saudades do vendedor que colava no seu cangote e mantinha a perseguição incessante enquanto estávamos presentes na loja.
É bem verdade que ainda existem muitos exemplos das pragas grudentas em algumas localidades, mas já não é tão comum, nem bem visto. Pega mal e afasta muitas pessoas.
Às vezes vejo o spam como esse tipo de vendedor, tentando empurrar aquilo que não queremos e sendo insistente sem pedir licença.
Classifico dessa forma até as polidas mensagens ditas "autorizadas", oriundas de alguma pesquisa ou cadastrado preenchidos, mencionadas em alguma minúscula linha.
Resolvi entrar numa cruzada e descadastrar-me de toda e qualquer lista promocional, sanear minha caixa postal e para de perder mais tempo apagando a enxurrada mensagens com aquelas supostas vantagens temporárias e possivelmente imperdíveis.
Vale a conta... São poucos segundos de visualização, multiplicados por uma infinidade de ofertas diárias! Certamente preciosos minutos do meu dia eram desperdiçados em inúteis cliques no botão apagar, sem aproveitar nenhuma daquelas "tentadoras" vantagens. Afinal de contas, nem existe dinheiro disponível em volume proporcional para suportar tamanho consumo.
Levei pouco mais de um mês para dar cabo da empreitada e convencer alguns insistentes serviços de que eu realmente não queria mais ser informado por eles. Conheci truques marotos, como o da editora Abril, colocando um botão imenso com o texto "NÃO gostaria de excluir meu endereço", frente a um minúsculo componente para confirmação da exclusão.
Dá para imaginar o que acontecia na reação automática...
Empreitada terminada, sucesso total, ou quase, pois a Dell não cansa de continuar com seus envios, apesar de nas minhas solicitações insistir igualmente que meu endereço já foi excluído. Se já ocorreu a remoção, por que continuo recebendo? Dã!
Agora minha caixa postal paira por lá, enxuta, tranquila, receptiva aos conhecidos e às mensagens de interesse real. Foi significativa a redução do tempo despendido! Porém, ficou uma sensaçãozinha de abandono, de certo vazio...
A sinalização de novas mensagens acontece de vez em quando, não mais a toda hora. Rola certa crise de abstinência, um desejo por aqueles antigos cliques rápidos. Parece até que estou perdendo a prática. Quanta necessidade de atenção!
Deixarei o tempo passar, afinal ele é o remédio para todos os males. Prefiro assim, mais sensato, menos insano, com muito mais tempo, com menos dependência... e sem ninguém no cangote. A atenção a gente resolve de outro jeito.
Todo mundo se acostumou ao ritmo self-service das lojas de departamentos e afins. Basta entrar, escolher e levar, desde que em troca de pagamento, é claro.
Ninguém sente saudades do vendedor que colava no seu cangote e mantinha a perseguição incessante enquanto estávamos presentes na loja.
É bem verdade que ainda existem muitos exemplos das pragas grudentas em algumas localidades, mas já não é tão comum, nem bem visto. Pega mal e afasta muitas pessoas.
Às vezes vejo o spam como esse tipo de vendedor, tentando empurrar aquilo que não queremos e sendo insistente sem pedir licença.
Classifico dessa forma até as polidas mensagens ditas "autorizadas", oriundas de alguma pesquisa ou cadastrado preenchidos, mencionadas em alguma minúscula linha.
Resolvi entrar numa cruzada e descadastrar-me de toda e qualquer lista promocional, sanear minha caixa postal e para de perder mais tempo apagando a enxurrada mensagens com aquelas supostas vantagens temporárias e possivelmente imperdíveis.
Vale a conta... São poucos segundos de visualização, multiplicados por uma infinidade de ofertas diárias! Certamente preciosos minutos do meu dia eram desperdiçados em inúteis cliques no botão apagar, sem aproveitar nenhuma daquelas "tentadoras" vantagens. Afinal de contas, nem existe dinheiro disponível em volume proporcional para suportar tamanho consumo.
Levei pouco mais de um mês para dar cabo da empreitada e convencer alguns insistentes serviços de que eu realmente não queria mais ser informado por eles. Conheci truques marotos, como o da editora Abril, colocando um botão imenso com o texto "NÃO gostaria de excluir meu endereço", frente a um minúsculo componente para confirmação da exclusão.
Dá para imaginar o que acontecia na reação automática...
Empreitada terminada, sucesso total, ou quase, pois a Dell não cansa de continuar com seus envios, apesar de nas minhas solicitações insistir igualmente que meu endereço já foi excluído. Se já ocorreu a remoção, por que continuo recebendo? Dã!
Agora minha caixa postal paira por lá, enxuta, tranquila, receptiva aos conhecidos e às mensagens de interesse real. Foi significativa a redução do tempo despendido! Porém, ficou uma sensaçãozinha de abandono, de certo vazio...
A sinalização de novas mensagens acontece de vez em quando, não mais a toda hora. Rola certa crise de abstinência, um desejo por aqueles antigos cliques rápidos. Parece até que estou perdendo a prática. Quanta necessidade de atenção!
Deixarei o tempo passar, afinal ele é o remédio para todos os males. Prefiro assim, mais sensato, menos insano, com muito mais tempo, com menos dependência... e sem ninguém no cangote. A atenção a gente resolve de outro jeito.
Um comentário:
Olá, Prezado!
Você foi escolhido numa promoção para adquirir um produto com preço exclusivo...
Opa! Brincadeira.
Também estou tentando me livrar dos spams. Tá difícil. Uma verdadeira cruzada. Por enquanto estou perdendo. Principalmente por causa dos malditos sites de compra coletiva e correntes de gordinhos que até o momento, pelos meus cálculos, já emagreceram cerca de um milhão de toneladas.
Não vou desistir.
Ah, volte a escrever diariamente!
Forte abraço.
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