sábado, 2 de maio de 2009

XMind

Nada mais difícil do que nos descrevermos.

Descrever as ideias a transitar por nossas cabeças então... É querer complicar mais ainda. No mínimo nos defronta com a necessidade de melhor entendimento.

Talvez, mais do que descrição, a grande complicação é dispô-las de maneira organizada e compreensível, principalmente para outras pessoas.

Reside na tradução a mais ingrata das tarefas na comunicação. Até a tradução para o mesmo idioma... O simples falar a mesma língua é insuficiente.

Ambientes, experiências, impressões são muito particulares e fatores preponderantes para a conceituação. Vai saber as sinapses geradas...

Nem sei se, acaso reproduzíssemos plenamente a configuração sináptica de um cérebro, obteríamos os mesmos resultados, o mesmo entendimento.

Boa solução gráfica poderá ser encontrada com os mapas mentais. Diagramas sistematizados para a representação do conhecimento, podem ser utilizados em inúmeras áreas e problemas de variadas dimensões. Generalização da abordagem para entender o que se sabe.

Aplicado em brainstormings, é ferramenta de grande valia e poder de síntese. Em estudos extensos, serve muito bem como guia de referência e orientação à construção de textos. Para representar ementas e roteiros de aula é mecanismo prático e eficiente.

Em qualquer caso, nada como um bom software para agilizar a tarefa. Conheci recentemente o XMind, opção opensource, com versões para diversos ambientes, inclusive como plug-in para Eclipse. De fácil uso e conjunto variado de estilos, oferece recurso suficiente para a maioria das aplicações.

Há até uma versão paga, com garantias de evolução e suporte, mas que em tempos atuais é dispensável. Se bem que o valor anual, abaixo dos US$ 50, justifica a colaboração, para a manutenção e incentivo dos responsáveis por seu desenvolvimento.

Digital ou em papel, quanto antes começarmos a usar, mais rápido seremos beneficiados. Surpreende as estruturas escondidas em nossos pensamentos, as obviedades omitidas, as semelhanças desapercebidas. Talvez demore a chegada à compreensão plena, talvez jamais cheguemos, mas sem dúvida passearemos bastante e encontraremos muitos novos caminhos.

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